sábado, 25 de janeiro de 2014

EDUCAÇÃO EM JUAZEIRO DA BAHIA ESTA PÉSSIMA FRAUDE ELEITORAL PROFESSORES NAS ESTRADAS POR USO DE TRANSPORTES IRREGULAR

PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE JUAZEIRO SÃO PARADOS NA ESTRADA E REIVINDICAM MELHORIAS NO TRANSPORTE ESCOLAR

Professores da rede municipal de ensino de Juazeiro, que lecionam no distrito de Itamotinga, distante 72 km da sede, passaram por uma situação complicada na tarde desta quinta-feira (23). Por volta do meio dia os professores aguardaram o transporte que os levariam até o distrito para mais um dia letivo, no entanto este não passou no horário, e os professores ficaram aguardando a substituição, que aconteceu duas horas depois do horário habitual.
Segundo uma professora, os três outros veículos que foram disponibilizados para levar os professores até Itamotinga  – um ônibus, uma van e um micro-ônibus – foram parados pela polícia e impedidos de seguir viagem, pois apresentavam irregularidades. Os professores ficaram na estrada e não chegaram ao destino. Indignados com essa situação, cerca de 30 professores seguiram para a Secretária de Educação do Município para reivindicar, no mínimo, por um transporte de qualidade.
“O ônibus que nos levaria começa a sair do ponto meio dia para estarmos em Itamotinga às 2h da tarde. Duas horas da tarde foi a horário que ele chegou ao ponto. Na balança os carros foram parados pela polícia e apreendidos porque os três estavam com problemas”, disse uma professora ao secretário de Educação e Esporte de Juazeiro, Clériston Andrade, que ouvi as reivindicações dos professores.
Clériston informou que uma empresa terceirizada é responsável pelos veículos que realiza o transporte dos professores, e na tarde de ontem, o transportador não compareceu ao trabalho e na tentativa de substituir esses veículos, a empresa acionou outros carros. “Esses carros apresentaram problemas documental e de vistoria, e foram parados pela polícia e não puderam circular. Isso foi um problema contingencial, emergencial”.
O secretário informou que 205 veículos circulam todos os dias em Juazeiro realizando o transporte escolar, e que esse, foi um caso isolado. “Eu diria que não temos a frota ideal de veículos circulando no município, dada as condições, nós temos melhorado a qualidade do transporte escolar, já investimos, nos últimos anos, na aquisição de 19 ônibus próprios para transporte de alunos. A realidade não só em Juazeiro, como em todo os município do nordeste, é de ainda conviver com o transporte escolar que melhora a cada ano, mas que ainda tem resquício de veículos que não tem as condições ideais. O município faz um trabalho de fiscalização e vistorias desses veículos. A empresa,  que é terceirizada e  presta esse serviço, também exerce um controle sobre eles, mas como as vistorias tem um prazo de validade de um ano, eventualmente esses carros podem apresentar algum tipo de problema documental, como foi o que aconteceu hoje”, disse.
Os professore discordam e rebateram o secretário, segundo uma outra professora, que preferiu não se identificar com receio de represália, os ônibus que fazem a linha para os distritos apresentam constantemente precariedade no serviço. “Como sempre os ônibus sem estrutura, foi colocado dados que não acontece sempre, mas os problemas são constantes, é pneu careca, a gente fica na pista duas horas da manhã, sem saber como voltar para casa, o celular não funciona na estrada e não temos como ligar pra alguém ir buscar, arriscamos carona no meio da pista, para ir ou para voltar, seja no período da manhã, a tarde ou a noite. O ônibus quebra constantemente, os professores da noite sofrem mais”, relatou a professora.
O secretário ressaltou que está resolvendo o problema e que já informou à empresa terceirizada. “Eu gostaria de ressaltar que, numa realidade de 205 carros circulando diariamente, problemas dessa ordem acontecem e que a gente está se debruçando para resolver, e a empresa também está preocupada em encontrar a solução. Ouvi os professores, entendo que o direito da reivindicação é mais do que justo, entendo o alvoroço causado por isso, discordo as vezes da forma como esse tipo de manifestação é feita, que muitas vezes parece que o interesse é de nos colocar contra a parede, mas nunca fugimos do diálogo e o nosso interesse é resolver o problema”, disse Clériston.

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