segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Leitor Escreve: Ministério Público não faz nada, a Polícia Federal faz de conta que não sabe de nada e a grande maioria dos vereadores faz vista grossa e até apoia os erros (4 contas rejeitadas); tem um vereador, neófito de eleição, mas tarimbado nas “espertezas”,

Foto:Prefeito de Juazeiro/Ba Isaac Carvalho:  Montagem retirada das redes sociais
ESPAÇO DO LEITOR: PORQUE CRITICO A ADMINISTRAÇÃO DO ATUAL PREFEITO DE JUAZEIRO DA BAHIA ISAAC CARVALHO  E EQUIPE
Caro Geraldo,
Em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-lo, e a sua equipe, pela premiação pessoal e do Blog, no Destaque Imprensa 2013, como o melhor radialista e o melhor Blog; mais do que merecidos.
Como já lhe disse, anteriormente, nasci em Itagi, no sul da Bahia, entre Jequié e Itabuna, em 03/1952, morei ainda com meus pais em Ipiaú/BA, Jequié/BA, Nanuque/MG e Itororó/BA (terra dos pais de Marcos Palmeira, de quem conheci o avô, Dr. Sinval Palmeira, grande fazendeiro da região), que foi citada, há pouco pelo Jean Rego, sobre o roubo de alguns pertences daquele ator em suas férias na cidade.
Depois disso, fui morar em Estância Velha/RS (onde cursei o curso de Química de Couros), Montes Claros/MG, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Recife/PE, Juazeiro/BA, Fortaleza/CE, Recife/PE e, de novo, Juazeiro/BA (há 21 anos, e de onde não pensava mais sair, mas tenho cá minhas dúvidas, por causa de tantos descalabros). Dá pra ver, meu caro, que sou bastante “rodado” e conheço muitas “paragens”, pois viajei, profissionalmente, quase que pelo Brasil inteiro.
Amo Juazeiro, que considero “minha cidade”, pela acolhida que aqui tive, porque aqui DEUS me abençoou com uma família maravilhosa, fez-me voltar para minha igreja evangélica, com grandes amigos e com bens materiais que nos permitem morar bem e ter nosso sustento assegurado.
Mas ultimamente, meu amigo, tenho questionado se vale a pena continuar vivendo em uma cidade com tantos, e velhos conhecidos, problemas: poeira e lama de esgotos quando não chove, lama de esgotos, da chuva e alagamentos quando chove, falta de arborização e de cuidado com as árvores (tenho 12 árvores, na frente e no fundo de minha casa e sou eu que pago para podá-las), buracos, muriçocos (é isso mesmo, são “muito machos”, pois quando você os repele, eles “partem para a briga”), falta de água, animais soltos nas ruas, saúde a pedir socorro, falta de estacionamento (EU QUERO NOSSA ZONA AZUL!), de áreas de lazer (CADÊ A ORLA NOVA?), praças abandonadas, engarrafamentos a todo instante, a cidade está feia, suja, desarrumada, etc., etc.; etc. CADÊ A MUDANÇA, PREFEITO?
Mas o que vemos? Sua excelência, o prefeito, refazendo queixas e promessas antigas e fazendo novas; seus secretários tentando justificar o injustificável (e haja velhas queixas e novas promessas...), os vereadores tentando defender o indefensável e todos, com raríssimas exceções,mentindo deslavada e descaradamente, como se pôde ver no caso do fechamento da Clínica da Criança, um descalabro, afirmando-se que “a Clise está pronta para receber nossas crianças”, quando mesmo os partos estão sendo feitos no D. Malan, por falta de anestesista ali.
Saí de Jequié em 12/1960, aos 8 anos, não me lembro de ter havido falta d’água lá, mas lembro-me, perfeitamente do “Curral do Conselho”, para onde os animais vadios eram levados e só eram soltos mediante pagamento de multa e taxa de permanência. Veja só, passados 53 anos, ainda vemos animais vadios livremente soltos em Juazeiro. É mais de meio século de atraso.
Em Nanuque/MG moramos em um bairro deficiente de água tratada e nós, três irmãos homens, tínhamos de abastecer a casa, com um carrinho de mão elaborado e mandado fazer por nosso pai. Mudamos para outro bairro que dispunha do serviço e acabou o sofrimento.
Itororó, com população estimada de 21.105 habitantes, em 2012, em 1965, já não tinha esgoto a céu aberto e dispunha de água tratada, caso contrário o carrinho de mão iria funcionar e “os três pequenos Cedro” teriam de entrar em ação. Daí o meu espanto, insatisfação e inconformidade ao ver esgotos a céu aberto, correndo ao junto ao meio-fio, coisa que conheci em Juazeiro, em 1975, na Rua Antônio Pedro, e bairros sem água, mas que se vê até hoje.
Dirão os “idiotas da objetividade” (Obrigado, Nelson Rodrigues) que Itororó tem população 10 vezes menor que a de Juazeiro, portanto, mais fácil de administrar. Concordo..! Se o prefeito for sério, competente, responsável, pois a arrecadação e a distribuição de verbas pela União e Estados é proporcional à população.  
Os que me criticam, Geraldo, por eu não me acostumar com isso, podem até gostar de se chafurdarem na lama, de se “maquiarem” com a poeira, de serem “doadores de sangue” às muriçocas (não são nobres o bastante para o fazerem, quadrimestralmente, a seu próximo, num banco de sangue; mas o fazem, diariamente, aos pernósticos mosquitos), mas, EU NÃO ME ACOSTUMO COM  ISSO! Eu sei o que significa IDH, qualidade de vida e não abro mão disso; afinal, pagamos muito caro para fazê-lo.
Houve alguém (que não vou citar o nome porque, covardemente, se escondeu atrás de um pseudônimo) e disse que “ele foi candidato a vereador, não se elegeu, e critica porque perdeu a boquinha”. Errou! EU NUNCA PRECISEI, NÃO PRECISO E NUNCA, COM FÉ NO DEUS QUE SIRVO, PRECISAREI DO PODER PÚBLICO PARA VIVER; não sei se ele pode dizer o mesmo... Se não fui eleito, modéstia à parte, pior para Juazeiro, pois eu não concordaria com isso que está aí.
O Ministério Público não faz nada, a Polícia Federal faz de conta que não sabe de nada e a grande maioria dos vereadores faz vista grossa e até apoia os erros (4 contas rejeitadas, já tem 3 aprovadas); tem um vereador, neófito de eleição, mas tarimbado nas “espertezas”, que é o defensor-mor do prefeito, como se ele lhe tivesse eleito e lhe pagasse o salário. Olha o desconfiômetro, vereador. Outro não tem sequer um projeto seu, relevante, aprovado e executado em benefício da cidade e quer ser deputado... Pra fazer o que?
Meu caro Geraldo, sei que o texto ficou longo, que seu espaço é precioso, mas eu precisava desabafar, pois o que estão fazendo com a minha, a nossa, querida Juazeiro é caso de polícia.
Um grande abraço,
Zoroastro Cedro – Zoró.

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