domingo, 23 de fevereiro de 2014

“Um comunicador do povo precisa defender a população, custe o que custar”, diz Raimundo Varela sobre decisão judicial

RAIMUNDO VARELA DESMENTE NOTICIA VEICULADA NA IMPRENSA

“Um comunicador do povo precisa defender a população, custe o que custar”, diz Raimundo Varela sobre decisão judicial

Apresentador comenta decisão da justiça sobre suposta crítica a dono de camarote

Há cerca de um ano, o maior comunicador da Bahia, Raimundo Varela, denunciava uma situação que estava provocando uma grande revolta na população que vive no bairro de Ondina ou precisa se deslocar até lá.

Pacientes do Instituto Baiano de Reabilitação e moradores reclamavam da construção de uma estrutura que abrigaria uma camarote famoso em cima de um espaço público muito importante para o bairro: a praça de Ondina.

Esta ocupação provocava uma situação, no mínimo, curiosa: a impossibilidade de alguns moradores de terem acesso à praia por meio da praça. A situação foi abordada por todos os meios de comunicação na época, e também pelo ouvidor do povo, Raimundo Varela, que questionou sobre a legalidade da ocupação.

Para a surpresa do apresentador, foi divulgado em um site de notícias na última sexta-feira (21) que a justiça o teria condenado a pagar uma indenização a um dos supostos donos do camarote.

A notícia “Justiça dá cartão vermelho a Varela; apresentador terá que indenizar primo de ACM Neto” passava a informação de que, segundo um advogado, “a ação foi movida em razão das ofensas perpretadas por Varela no programa”. O comunicador do povo teria de pagar 30 mil Reais de indenização.

O maior comunicador da Bahia, diante da notícia, esclarece a população e todos os interessados que nunca houve ofensa contra a pessoa que moveu a ação. Pelo contrário: na condição de apresentador de um programa que é patrimônio do povo, Raimundo Varela levantou o questionamento se a obra de construção da estrutura do camarote estaria ferindo o direito Constitucional de ir e vir, tomando para uso privado um espaço que é público.

Quando esse questionamento foi feito, não era a pessoa Raimundo Varela que estava fazendo isso, e sim o cidadão e representante do interesse público, manifestando a grande preocupação dos moradores pela situação,e perguntando, como todo homem da comunicação deve e pode legalmente fazer, se aquela ocupação era permitida, e não fez nenhuma acusação pessoal.
O espaço público, que sofreu com atrasos da prefeitura para a conclusão das obras é tomado por uma grande estrutura usada para fins particulares durante o carnaval.


Raimundo Varela, nem o competente advogado que o defende, foram sequer comunicados da decisão da Justiça sobre o ocorrido. E, diante da conclamação popular levantada na época, pretende recorrer da decisão, uma vez que o processo movido contra o apresentador acaba sendo movido também contra o povo baiano, contra o interesse público, que está acima de qualquer interesse pessoal.

O apresentador e comunicador Raimundo Varela, o ouvidor do povo, reitera que confia e acredita na Justiça e que recorrer da decisão, ainda não definitiva, é mais que um direito garantido pela lei. E que, em mais de 30 anos de trabalhos prestados ao povo baiano, já respondeu por processos dos mais diversos, por entender que a população não pode ser lesada, roubada e desrespeitada por pessoas que não entendem a importância do interesse público.

O que nos surpreende é o interesse de um meio de comunicação, em específico, em dar tamanho alarde a um assunto que ainda vai ser discutido no Tribunal de Justiça da Bahia e está longe da decisão final.

Parece haver aí um interesse pessoal de alguém ligado a este meio em querer ferir a imagem de um homem público construída com muito trabalho e respeito junto ao povo.

“Se esse é o preço que tenho que pagar para defender o povo, eu farei, consciente de que o meu papel é defender a humilde população de Salvador e da Bahia”, afirma Raimundo Varela.

JUSTIÇA CONDENA APRESENTADOR RAIMUNDO VARELA

Justiça dá cartão vermelho a Varela; apresentador terá que indenizar primo de ACM Neto

O apresentador Raimundo Varela foi condenado pelo juiz da 27ª Vara Cível de Salvador a pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais a Luís Eduardo Magalhães Filho, primo do prefeito ACM Neto (DEM), mais conhecido como "Duquinho". Segundo o advogado do empresário, Rodrigo Cantalino, “a ação foi promovida em razão das ofensas perpetradas por Varela no Programa Balanço Geral, que achincalhava com notícias caluniosas o cidadão Luís Eduardo e o Camarote Salvador, de sua propriedade, apesar de diversas tentativas de acordo amigável”. Na sentença, o magistrado afirmou que as reportagens exibidas no esquete da TV Record revelavam “nítido caráter sensacionalista, traduzindo-se como abuso e excesso e, por isso, há que ser o réu responsabilizado pelos danos morais ocasionados”. A decisão também obriga ao apresentador baiano a veicular no Balanço Geral o direito de resposta de Duquinho, antes e depois do Carnaval de Salvador.

BN

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