A candidata a
governadora Lídice da Mata, do PSB, lamentou que o PT na Bahia tenha apelado
para a boataria e a para a ameaça a prefeitos e a líderes políticos socialistas
com o objetivo de sufocar sua candidatura. Em entrevista à Rádio Metrópole,
nesta quinta-feira (11), ela acusou os petistas de repetirem os métodos
políticos do carlismo – referência ao grupo político criado e liderado pelo
falecido senador Antônio Carlos Magalhães.
“Na campanha, temos
28 prefeitos que são caçados o tempo inteiro: ‘Não pode apoiar Lídice, estamos
de olho’. Aí colocam uma foto no jornal do candidato do PT com o prefeito do
PSB. Tudo fisiologismo, como foi no passado. As traições fisiologistas são
estimuladas por forças que se dizem progressistas, repetindo o ABC das forças
do passado”, condenou.
Lídice disse que, além
da pressão política sobre seus aliados, desde o início da campanha, sofre
também com uma rede de boataria que espalhou pelo interior do Estado que sua
candidatura não é para valer.
Na entrevista à
Metrópole, a candidata avaliou que a repetição dos antigos métodos políticos do
DEM pelo PT vai deixando os dois partidos cada vez mais iguais, “como se estivéssemos
vendo um filme que já passou”.
A candidata do PSB salientou
que as pesquisas de intenção de voto, neste momento da eleição, historicamente
não têm representado o resultado das urnas, já que grande fatia do eleitorado
decide mesmo o voto na última semana da eleição.
Ela destacou também
que Marina Silva, a candidata do PSB à Presidência da República, está
resistindo aos ataques, mentiras e boatos dos candidatos do PT e PSDB. “Mas
apesar dessa forma vil de ataques a Marina e a sua história política, ela
resiste e vai vencer”, afirmou.
11/09/2014
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“O governo ficou de costas para o Semiárido”, diz Lídice
O descaso do governo e dos políticos com o Semiárido baiano foi apontado pela candidata ao governo da Bahia pelo PSB, Lídice da Mata, em entrevista à Rádio Aymoré, da cidade de Piritiba, nesta quinta-feira (11). Ela disse que, durante décadas, os governos ficaram ausentes do Semiárido, apesar da importância dessa região.
“A Bahia se colocou de costas para essa região, que engloba
a maioria do nosso Estado. “Nós, políticos, temos a obrigação de ter uma
política para desenvolver o Semiárido e integrá-lo à economia baiana”, afirmou.
Lídice lembrou que cerca de 70% do território baiano se
encontra no Semiárido e que quase metade da população do Estado vive nessa
região. Ela voltou a defender um projeto mais amplo que o atual de segurança
hídrica, garantindo o acesso perene à água tanto para consumo humano, quanto
para a produção.
“Eleita governadora, estará entre as minhas prioridades
dotar o Semiárido de uma política de segurança hídrica contínua, que garanta o
abastecimento humano e o uso para atividades como pecuária, agricultura
familiar e de subsistência e para os perímetros irrigados”, assegurou. “Não
podemos acabar com a seca, mas é possível conviver com ela. O fenômeno
climática não pode impedir o desenvolvimento de uma região”, completou.
Lídice também defendeu a conclusão de projetos capazes de
aumentar a segurança hídrica da região, como a construção do eixo sul da
transposição do Rio São Francisco. “Temos que lutar para trazer para a Bahia o
eixo sul da transposição, mas precisamos também cuidar do Rio São Francisco”,
defendeu.
11/09/2014
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Assessoria
de Comunicação – Marcelo Brandão (71) 8329 6000
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