quarta-feira, 12 de novembro de 2014

SERVIDORA PÚBLICA CONDENADA PELA JUSTIÇA CORPORATIVA NO BRASIL A PAGAR MULTA NO VALOR R$. 5 MIL REAIS POR INVOCAR FÉ EM DEUS CONTRA JUIZ DE DIREITO ARRECADA EM VAQUINHA ONLINE R$. 40 MIL REAIS E DIZ QUE VAI DOAR AS INSTITUIÇÕES DE CARIDADES

Agente de trânsito doará valor arrecadado em 'vaquinha' online

Todo o dinheiro será doado a uma instituição que ajuda vítimas de acidentes de trânsito
Foto: Arquivo Pessoal
A agente da Operação Lei Seca condenada a pagar R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa deverá doar os R$ 40 mil arrecadados em uma vaquinha online feita para ajudar no pagamento da multa. A campanha será encerrada nesta terça-feira (11) e já chega aos R$ 40 mil (com mais de R$ 26 mil pagos e R$ 14 mil prestes a serem depositados).
De acordo com Luciana Silva Tamburini, ela irá recorrer a instâncias superiores para reverter a decisão que a obriga a pagar R$ 5 mil de indenização ao juiz. Com isso, todo o dinheiro será doado a uma instituição que ajuda vítimas de acidentes de trânsito.
Quando as autoridades constituídas brasileira estão se lixando para a opinião pública e perdem a vergonha os cartunistas famosos perde o respeito!

A decisão da Justiça é referente a uma abordagem feita pela agente durante uma blitz da Lei Seca em fevereiro de 2011, no bairro carioca do Leblon. Segundo a Justiça, a servidora abusou do poder ao abordar o juiz João Carlos, que estava sem carteira de motorista e dirigia um carro sem placa ou documentos. A sentença afirma que a agente "ofendeu o juiz, mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada", citando ainda que ela teria dito que João Carlos era "juiz, mas não Deus".
Essa não foi a primeira "carteirada" que Luciana recebeu em seus 3 anos de trabalho na Lei Seca. "É um absurdo. Porque você bota a pessoa ali para trabalhar, para cumprir a lei. É uma pena a lei ser para poucos, para pessoas que têm o poder maior que o nosso. Imagina se vira rotina? O servidor público fica com medo de aplicar a lei. Você não pode trabalhar com medo", disse a servidora em entrevista ao G1 Rio.

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