A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro publicou neste final de semana o seguinte:
IFGF: quase 65% dos municípios do país têm gestão fiscal difícil ou crítica
A situação fiscal é difícil ou crítica para quase 65% dos municípios brasileiros, enquanto a excelência na gestão fiscal está restrita a 2% das cidades do país. As regiões Sul e Sudeste concentram os municípios com melhor qualidade de gestão fiscal, com 81 cidades entre as 100 melhores do Brasil.
Do lado oposto, aparecem Norte e Nordeste, com 93 municípios entre os 100 piores no que diz respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras. Os dados são do IFGF (Índice FIRJAN de Gestão Fiscal), criado pelo Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros.
O indicador considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.
O índice varia entre 0 e 1, quanto maior, melhor é a gestão fiscal do município. Cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 pontos), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos).
Bom a nossa querida Juazeiro vai mal segundo dados da pesquisa.
Gastos com pessoal: Entre os 374 municípios baianos avaliados ficamos na 349º posição - isso implica no inchaço da máquina pública, considerado conceito C, ou seja, administração em dificuldade ( observa-se também que nesse quesito saímos do conceito A em 2006 para o C em 2010);
Bom como são muitos dados sugiro que acessem o sítio http://www.firjan.org.br/IFGF/
Finalizando informo que a mesma pesquisa nos coloca no Conceito A para investimentos (investimentos do governo) e no Geral nos classifica com situação relativa no conceito D, ou seja, ADMINISTRAÇÃO CRÍTICA. Fonte: IFGF
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