Profº Edi Santana
Meus caros amigos professores Municipais de Juazeiro-BA, mais um ano está findando e continuamos à espera de algumas respostas concretas do nosso sindicato APLB.
É do conhecimento de todos nós professores das promessas de revisão do nosso plano de cargos e carreira - PCC pelo sindicato. Tendo o apoio da gestão municipal, esse engodo se arrasta por mais de 6 anos, visto que é promessa da primeira gestão do atual gestor, embora, o interesse maior deveria ser do nosso sindicato.
A verdade é que termos um plano de cargos e carreira absolutamente atrasado, arcaico e prejudicial a todos nós que fazemos educação nessa cidade. Para se ter uma idéia, nosso PCC não contempla nossas titulações, ou seja, caros leitores, não adianta nenhum professor municipal sacrificar seu pequenino salário para fazer uma especialização pensando em outros benefícios além dos conhecimentos adquiridos, pois o mesmo não será valorizado pelo Município. Devemos ressaltar também o reajuste salarial do professor Municipal, pois, embora exista uma propaganda maciça por parte do Governo Municipal em tentar mostrar a sociedade que temos um salário digno a realidade é completamente diferente.
Queremos de imediato por parte do nosso sindicato uma solução em relação aos 4 milhões, este, sobra do FUNDEB do ano de 2008, destinado a rateamento com os professores, dinheiro esse que se encontra disponível, mas até agora não sabemos o porque o mesmo não foi repassado para os professores. Queremos saber se esse capital deve está correndo juros ?
Queremos a restituição de imediato dos descontos irregulares que foram feitos pela Associação de Professores de Juazeiro (APJ), no período dos anos de 2011 a 2013, pois a prefeitura deveria fazer um repasse de 8% do salário do professor à associação e foi repassado 11%, ou seja, um repasse de 3% acima do previsto, o que é irregular.
Já que o nosso atual gestor da APLB Juazeiro é também gerente da APJ, coisa absurda que só acontece em Juazeiro-BA, com o consentimento e o descaso da categoria, acumulando assim cargos que a meu ver não deveria, pois, centraliza por completo certas decisões que tem impacto diretamente à classe.
Não estou aqui colocando em dúvida a honestidade de ninguém, mas devemos ter coerência nas coisas e para isso se faz necessário que nós professores estejamos alertas, cobrando nossos direitos.
Queremos a resolução de imediato dessas questões por parte do nosso sindicato, o tempo urge, e todos nós professores municipais precisamos de respostas concretas, pois a função primordial de um sindicato é lutar pelo interesse da sua categoria.
Profº Edi Santana
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