quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Cervejaria carioca comprou os governantes da Bahia ela é maior doadora de campanha eleitoral para o governo eleito Rui Costa e seu opositor Paulo Souto com R$ 12,7 milhões de Reais.

PATROCÍNIOS MILIONÁRIOS                                 .


por Fernando Duarte

A Cervejaria Petropolis S/A, proprietária da Itaipava e com fábrica inaugurada na Bahia em 2013, foi a maior doadora das campanhas eleitorais para o governo da Bahia em 2014. Com cifras doadas aos três principais candidatos ao Palácio de Ondina, a cervejaria doou R$ 12.751.240. O governador eleito, Rui Costa (PT), foi o principal beneficiário das doações, arrecadando um montante de R$ 7.085.240, porém o segundo candidato mais votado, Paulo Souto (DEM), também obteve uma cifra significativa da campanha junto ao grupo. O democrata recebeu R$ 5.566.000 da cervejaria, que possui uma unidade em Alagoinhas. Já Lídice da Mata (PSB) arrecadou ‘apenas’ R$ 100 mil do grupo.

Souto e Rui receberam doações milionárias para a campanha


Rui Costa foi o candidato que obteve mais doadores com cifras que ultrapassaram a casa dos milhões de reais. Os grupos Candeias Energia (R$ 1.757.500), Queiroz Galvão (R$ 1,9 milhão), OAS (R$ 4.275.000), Ability Tecnologia (R$ 1.312.500) e Serveng (R$ 1.503.040,58) estão entre os maiores doadores da campanha do petista. Paulo Souto, no entanto, foi menos favorecido que Rui com grandes doações. Apenas os grupos Queiroz Galvão, com R$ 1,5 milhão, e Ability Teconologia, também com R$ 1,5 milhão, doaram montantes milionários para o candidato do DEM – o grupo Hotéis Othon doou exatamente R$ 1 milhão para a campanha. Além dos grupos Petropolis, Queiroz Galvão e Ability Tecnologia, as construtoras OAS e Odebrecht, a petroquímica Braskem e o grupo Brasil Kirin tiveram doações vultuosas para mais de um candidato. A Odebrecht efetuou doações para Rui Costa (R$ 214.045,07), Paulo Souto (R$ 300 mil) e Lídice da Mata (R$ 200 mil). A construtora OAS doou para a campanha de Rui e também para Lídice da Mata (R$ 250 mil). O grupo Braskem, uma empresa da holding Odebrecht, fez doações para Rui (R$ 729.342,50) e Lídice (R$ 60 mil). No caso da Brasil Kirin, o grupo que controla a marca Schin efetivou doações para Rui e Souto, no mesmo valor, de R$ 100 mil. As doações foram divulgadas no balanço da prestação de contas final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e leva em consideração as doações diretas e também as realizadas por meio dos diretórios regionais e nacionais das siglas. 

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