quarta-feira, 13 de abril de 2011

ACREDITE: BANCO MUNDIAL ESTEVE EM JUAZEIRO /Ba ESTUDANDO TRANSPORTE MULTIMODAL PARA O VALE DO SÃO FRANCISCO

A convite do Ministério da Integração (MI) e Codevasf, uma comissão do Banco Mundial (BIRD) estuda as potencialidades do corredor multimodal do Rio São Francisco. Os técnicos da instituição internacional vieram ao Brasil discutir o escopo de trabalho e conhecer in loco a Hidrovia do Rio São Francisco, os portos fluviais, as condições de rodovias e ferrovias e a produção que circula na região. O Projeto Logístico Multimodal do São Francisco visa integrar três tipos de transportes usados no escoamento da produção agroindustrial do Vale do São Francisco: rodoviário, ferroviário e hidroviário.
Para o gerente do projeto Ralf-Michael Kaltheier, especialista em planejamento regional, economia de transporte e transporte ferroviário do Banco Mundial, a vinda ao Vale do Francisco foi importante para levantar informações sobre a logística da região e assim “desenhar o plano de trabalho junto com a Codevasf, Ministério dos Transportes, DNIT, BNDES e governos de Pernambuco e Bahia".
Em Petrolina (PE), os comissários do Banco Mundial visitaram o Porto Fluvial da cidade e reuniram-se com empresários pernambucanos de vários segmentos, do pólo gesseiro do Araripe, do setor algodoeiro e refino de óleos vegetais, da avicultura industrial, do transporte e logística, entre outros. Também visitaram o Porto de Suape (PE) e o terminal portuário de Cotegipe (BA).
Na ocasião, o diretor de Negócios e Estratégia da Transnordestina Logística, Marcelo Marques, ressaltou que a integração de Petrolina à linha férrea Nova Transnordestina depende de atuação governamental. “É fundamental que o governo tome a decisão de construir, por meio de suas linhas de crédito e de investimento, e assuma a responsabilidade”, contou Marcelo. Os 186 km de ferrovia entre Petrolina e Parnamirim estão orçados em R$ 800 milhões.
Para os empresários presentes ao encontro, a recuperação da hidrovia vai representar uma redução significativa nos custos com frete rodoviário que, em alguns casos, chega a triplicar a despesa do produtor de gesso, por exemplo. Mas o transporte hidroviário também causa menos impacto ambiental. Segundo estudos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), uma carreta emite seis vezes mais poluente que um rebocador.

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