sábado, 2 de julho de 2011

TENENTE CORONEL DA POLICIA MILITAR PERDE O MEDO E OFERECE BANHO DE CHEIRO AO PREFEITO DE JUAZEIRO/BA ISAAC CARVALHO NÃO AGUENTA VER TANTA CORRUPÇÃO ESCULHAMBAÇÃO E FULEIRAGEM COM O DINHEIRO PÚBLICO

CRÉDITO: GERALDO JOSÉ

Não se pensa em ceticismo, doutrina filosófica que nega ao homem a capacidade de chegar à verdade. Existe, sim, o substrato da metafísica e das divindades africanas chamadas Voduns pelos jejes, orixás pelos yorubás e inkissis pelos congo-angolas, que o “Governo da Mudança” está carregado de uma urucubaca bem mandada! Um ebó de inércia, frieza, molenga e falta de governo para com a urbe e seu povo.
Deixe de ser laico e recorra às forças dos Voduns, pois Juazeiro não é coisa vã, perdida. Tem alma e precisa respirar alegria, segurança e progresso. Não deve ser cevada de angústia, utopia e incúria. Merece atenção e resposta. A tertúlia, família juazeirense gosta de cultuar as tradições, folclore, história, bem como aprecia as festas populares, momentos lúdicos e não está subjugada à vassalagem extrema e sentenciada a assistir rodeio como lenitivo, mesmo porque não está sob autoridade de nenhum alcaide.
Que o governo da indigitada “mudança”, ora faltosa, deixe o agnosticismo, como também a tolice de ser laico, independentemente de influência religiosa – e procure livrar o governo da má sorte, da maldição.
Como não queremos que Juazeiro se sepulte no canzuá-de-quimbe (casa dos mortos), aconselho que este governo tome banho de cheiro, banho aromático, em particular tomado nas festas de São João, composto de ervas, cascas, flores, essências e resinas, porquanto são componentes que afastam o azar e mau-olhado; trazendo, então, felicidade e compreensão a qualquer gestor. Aconselho, também, o Banho Sete Forças, recomendado pelo catimbó nordestino: raspa de raiz de jurema, folhas de malva branca, manjericão, hortelã, alecrim, arruda e capim-santo. Tudo deve ser misturado junto, côa-se e deixa-se a água “serenar”, exposta ao ar livre.
Cumprindo direitinho a receita passada pelos Voduns, com certeza o “Governo da Mudança” sai do Banzeiro, fica aceso, acordado para vibrar as festas do povo: São João, Carnaval e outras, assim como terá forças para evitar que a ponte Pres. Dutra se torne uma cigana com suas argolas nas orelhas, para sempre.
Tem que se reconhecer que o Canjerê (feitiço) foi bem feito e pegado em uma encruzilhada maldita. Governo que não tem o corpo fechado! Porém, cumprindo todos os preceitos (É melhor cumprir para salvar Juazeiro) ainda se pode esperar um alívio ou até recuperar o que foi engolido pela incúria, desleixo.
Saindo-se da urucubaca desastrosa, convém oferecer um Amalá (caruru-de-baba) para os Ibejis (São Cosme e São Damião). Espíritos meninos. As oferendas, de preferência reforçadas, em um ilê (casa de candomblé) por um babalorixá ou uma iaquequeré, respectivamente. Após arriar as oferendas para os irmãos gêmeos, o oráculo tira dos búzios a resposta: Odara (caminhos abertos), com certeza.
Para salvar o que aí está só recorrendo mesmo à seita animista, porque Juazeiro não é tutelada por nenhum alcaide e precisa respirar tranquilidade, não aceitando pressão e humilhação de um governo que quer nos forçar a assistir a rodeios e ofuscar o mundo cultural da princesa do São Francisco. 
Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM/RR, Bel. em Direito, Cronista, Escritor, Membro da Academia Juazeirense de Letras e Membro da Associação Bahiana de Imprensa-ABI/Seccional Norte

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