Catu: Vereador denuncia compra irregular de combustível na Câmara
A Câmara Municipal de Catu teria gastado, no exercício de 2010, pouco mais de R$ 101 mil com combustível para abastecer dois carros populares, modelo Fiat Sena 1.0, pertencentes à frota do Legislativo. A denúncia foi feita ao Bahia Notícias pelo vereador Adilson Mota (PT), que apresentou representação no Ministério Público Estadual, em Salvador, no último dia 13, contra o ex-presidente da Casa, Carlos Luís de Araújo, o Nego (PP). De acordo com uma publicação do Diário Oficial, 37,6 mil litros de gasolina foram fornecidos, por meio de licitação, pela empresa Comercial de Petróleo Ribeiro & Araújo Ltda, mas o consumo dos automóveis, que têm rendimento de 10 km por litro, não ultrapassaria 8 mil litros. "Em vez de ser usado para veículos da Câmara, o valor da gasolina é repartido. Cada vereador recebe uma cota de combustível por mês para veículos particulares ou de terceiros. Fizemos uma consulta e tem um parecer do Tribunal de Contas [dos Municípios] dizendo que a distribuição é ilegal", apontou Mota, em entrevista ao Bahia Notícias. O petista argumenta que, durante todo o ano passado, os legisladores teriam recebido, individualmente, cotas mensais que variaram de 100 a 150 litros mensais, o que justificaria a aquisição de 30 mil litros a mais do que o necessário para abastecer apenas dois carros. O atual presidente da Câmara, Alexandro da Silva, o Alex do Hospital (PRB), paga mensalmente, desde que assumiu em janeiro de 2011, R$ 9 mil ao posto de combustíveis por conta das dívidas contraídas em 2010. O vereador Mota, que foi derrotado na última disputa pela chefia do Legislativo, garante não ter aceitado a regalia, chamada de “bolsa-gasolina”.
A Câmara Municipal de Catu teria gastado, no exercício de 2010, pouco mais de R$ 101 mil com combustível para abastecer dois carros populares, modelo Fiat Sena 1.0, pertencentes à frota do Legislativo. A denúncia foi feita ao Bahia Notícias pelo vereador Adilson Mota (PT), que apresentou representação no Ministério Público Estadual, em Salvador, no último dia 13, contra o ex-presidente da Casa, Carlos Luís de Araújo, o Nego (PP). De acordo com uma publicação do Diário Oficial, 37,6 mil litros de gasolina foram fornecidos, por meio de licitação, pela empresa Comercial de Petróleo Ribeiro & Araújo Ltda, mas o consumo dos automóveis, que têm rendimento de 10 km por litro, não ultrapassaria 8 mil litros. "Em vez de ser usado para veículos da Câmara, o valor da gasolina é repartido. Cada vereador recebe uma cota de combustível por mês para veículos particulares ou de terceiros. Fizemos uma consulta e tem um parecer do Tribunal de Contas [dos Municípios] dizendo que a distribuição é ilegal", apontou Mota, em entrevista ao Bahia Notícias. O petista argumenta que, durante todo o ano passado, os legisladores teriam recebido, individualmente, cotas mensais que variaram de 100 a 150 litros mensais, o que justificaria a aquisição de 30 mil litros a mais do que o necessário para abastecer apenas dois carros. O atual presidente da Câmara, Alexandro da Silva, o Alex do Hospital (PRB), paga mensalmente, desde que assumiu em janeiro de 2011, R$ 9 mil ao posto de combustíveis por conta das dívidas contraídas em 2010. O vereador Mota, que foi derrotado na última disputa pela chefia do Legislativo, garante não ter aceitado a regalia, chamada de “bolsa-gasolina”.
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