Merval Pereira e seus clones ficam furiosos e criam crise no PT por causa da aliança com Maluf
Por Davis Sena Filho - editor do Portal do Blog da Dilma — Blog Palavra Livre
 O colunista de o ”O Globo” e “imortal” Merval Pereira, aquele que ganhou eleição do escritor consagrado e premiado, Antônio Torres, e passou a ocupar uma cadeira
 da Academia Brasileira de Letras (ABL), está muito irritado, hoje e 
sempre, com o Lula e o PT. Na verdade, o Merval está furibundo com o 
“lulopetismo”, palavra criada desmerecer o político carismático que 
revolucionou o Brasil sem dar um tiro, pelos jornalistas da imprensa de 
direita, porque, recentemente, o ex-presidente concretizou uma aliança 
com o PP paulista do deputado Paulo Maluf, com a intenção de ganhar 1,5 
minuto no horário eleitoral do TRE, que será veiculado nas rádios e 
televisões.
 Para
 quem não sabe, o PP é partido integrante da base do Governo Federal e 
desde 2004 ocupa a Pasta do Ministério das Cidades. Como se vê, não há 
nada de anormal na aliança entre os dois partidos na esfera municipal 
paulista, a não ser a revolta de jornalistas da velha imprensa 
oligárquica, que no passado apoiaram Paulo Maluf, e que, certamente e 
sem sombra de dúvida, considerariam muito normal se o PP paulistano 
apoiasse, como já apoiou, o candidato tucano e neoliberal José Serra, 
que para eles é a “elite da elite”, como afirmavam na campanha 
presidencial de 2010, da qual saíram derrotados mais uma vez.
 A
 ex-prefeita de São Paulo e deputada pelo PSB, Luiza Erundina, afirmou 
agora há pouco à Rádio Brasil Atual que não vai abandonar a chapa de 
Fernando Haddad, na qual ela é candidata a vice-prefeita.  “Não
 sou de recuar. Vou manter a decisão, porque é uma decisão partidária. 
Vou me empenhar e fazer o melhor que puder para dar minha contribuição,
 mas vou procurar demarcar campos. De um lado está o seu Maluf; de outro
 lado estaremos nós e os setores da sociedade que não concordam, a meu 
ver, com essa aliança” — afirmou, sem deixar dúvida.
 A
 direita partidária vai ter de engolir. E a imprensa corporativa e 
conservadora dos senhores Merval Pereira, Arnaldo Jabor, Ricardo Noblat,
 Míriam Leitão, Lúcia Hipólito, dentre muitos outros paladinos da ética e
 da liberdade de expressão, também. Eles estão inconformados e por isso o
 fel da desonestidade intelectual escorre de suas bocas e de suas penas alugadas
 pelos seus patrões, que controlam o sistema midiático brasileiro e 
combatem os governos trabalhistas incansavelmente, a fim de “salvar” o 
que lhes restam ainda: o Estado de São Paulo e sua capital, que é a 
maior e a mais rica metrópole do País
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| Erundina confirmou seu nome na chapa de Haddad. A imprensa vai mentir? | 
Os
 barões da imprensa, por meio dos governantes do PSDB ou do DEM, 
conseguem manter seus negócios altamente lucrativos ao tempo que dão 
como contrapartida apoio político e midiático aos senhores José Serra, 
Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab, Fernando Henrique Cardoso ou a 
qualquer político que que seja compromissado com esse grupo, que já 
sofreu três derrotadas presidenciais e poderá perder as eleições para 
prefeito de São Paulo este ano, afinal o candidato petista Fernando 
Haddad já tem 8% das intenções dos votos, sendo que há cerca de dez dias
 tinha apenas 2%, o que deixava os tucanos e os demos de São Paulo e de 
todo o Brasil eufóricos e com vontade de comemorar antes de o jogo 
terminar, o que é um grave erro, inclusive no futebol.
 No
 o “O Globo” de hoje Merval Pereira tergiversa, dissimula e manipula a 
realidade, a verdade, o jogo político que se apresenta em São Paulo. Ele
 não tem compromisso com o leitor e sim com os interesses políticos de 
seus patrões e dos tucanos paulistas que estão no poder há cerca de 30 
anos. Vou mais além: Merval Pereira é useiro e vezeiro em ser porta-voz 
de Fernando Henrique Cardoso e da família Marinho, no que concerne a dar
 avisos, por intermédio de sua coluna de jornal e da sua presença em 
programas da Globo News, quando ele atua como especialista de 
prateleira.
 Agora
 seu inconformismo com a aliança entre o PT e o PP paulistano o leva às 
raias da insensatez e da comoção sem sentido com “palavras de ordem” 
ridículas de sua lavra, como “Lula se sente acima do bem ou do mal” , “requintes de crueldade dessa aliança”, “pragmatismo do PT” e “faz (Lula) qualquer coisa para vencer as eleições”. As
 frases e os parágrafos de Merval são de uma tragédia nada inusitada ou 
espontânea. O global jornalista “imortal”, que derrotou o escritor e 
romancista Antônio Torres, autor de 16 livros e premiado com os prêmios 
Jabuti, Machado de Assis e reconhecido, em 1999, na França, com o título
 Cavaleiro das Artes e das Letras, dentre outros importantes 
reconhecimentos literários, finge não saber que o presidente Lula não 
tem de dar satisfação à imprensa e muito menos a jornalistas de oposição
 como ele.
 Lula,
 sem mandato popular, está a repetir o que Getúlio Vargas fez de 1945 a 
1950, quando se recolheu à sua fazenda em São Borja, no Rio Grande do 
Sul, sem, no entanto, deixar de fazer política, efetivar alianças e 
participar de decisões partidárias do Executivo, do Congresso, do PSD e 
do PTB em âmbito nacional, já que o presidente Eurico Gaspar Dutra 
recebeu seu apoio nas eleições, além de ter sido seu ministro do 
Exército, na época chamado de ministro da Guerra, e os partidos citados 
foram fundados pelo estadista gaúcho. Percebe-se, então, que Getúlio 
Vargas saiu do poder sem, contudo, perdê-lo. Essa realidade aconteceu 
porque o presidente trabalhista, do PTB, era “dono” de milhões de votos,
 mesmo com sua queda em 1945 perpetrada pelos militares, que mais uma 
vez o traíram e, em um golpe branco, o afastaram por alguns anos do 
poder.
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| Lula e Maluf: aliança em SP repete o que acontece em âmbito federal | 
A
 mesmíssima coisa acontece com o outro presidente estadista e 
trabalhista, que fundou o PT, a CUT, dialoga com o MST e mobiliza 
milhões de pessoas, a grande maioria da classe trabalhadora rural e 
urbana, além dos estudantes e profissionais liberais, que acreditam no 
programa de governo do PT e não querem ver, nem de longe, os tucanos de 
volta ao poder, com seu projeto perverso de Pais, concentrador de renda e
 riqueza, bem como aniquilador de empregos e da felicidade. E aí o que 
acontece? Merval Pereira, em sua coluna despeitada, manipuladora e sem 
credibilidade tenta criar uma realidade de crise no PT, que, na verdade,
 “vive em crise”, pois se trata de um partido plural, aberto às 
discussões e com dezenas de representatividades à esquerda do espectro 
ideológico, além das correntes sociais democratas que o PT também tem.
 Merval
 é um pobre coitado, que tem de mentir para se manter onde está. Tem de 
manipular para demonizar o maior partido trabalhista das Américas e um 
dos maiores do mundo, que revolucionou o Pais em apenas dez anos, a 
provar com isso que a direita, os reacionários que ficaram décadas no 
poder não fizeram o que tinham de fazer para o povo brasileiro porque 
não quiseram. Isto é fato. É notícia. É a realidade e a verdade. Agora, o
 que resta à imprensa de direita, já que os tucanos não tem propostas 
para apresentar ao povo brasileiro? Mentir... mentir... mentir... nas 
rádios, como a Globo, CBN, Jovem Pan, etc. Mentir... mentir... mentir...
 nas televisões, como a Globo, a Bandeirantes, a Globo News etc., sem 
esquecer os jornais e as revistas, como a Veja e a Época, cujos editores
 Policarpo Jr. e Eumano Silva se envolveram, supostamente, com a 
quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que está preso na Papuda, 
presídio de Brasília.
 Lula
 tem poder fora do poder, como Getúlio, e não vai abrir mão disso. Não 
adianta gente como o Merval Pereira e jornalistas como ele criticar, 
tentar pautar ou coisa que o valha. Pode chorar. O choro é livre. Luiz 
Inácio Lula da Silva é um intelectual orgânico, o maior animal político 
surgido no Brasil nos últimos 40 anos, e não adianta a direita midiática
 e a partidária tentar desconstruí-lo com agressões desrespeitosas, como
 o fez hoje o radialista da Rádio Globo despolitizado e sem noção, 
Robson Aldir, que disse hoje, por volta das 4h20 da madrugada que “Lula e
 Maluf estão se lambendo”, ao ver as fotos de ambos no jornal direitista
 “O Globo”. Será que tal energúmeno falaria assim se o Maluf resolvesse 
apoiar o José Serra? A resposta ficar a cargo do leitor.
 Luiza
 Erundina, política séria, socialista e dedicada às causas de nossa 
sociedade, tem razão quando se sente constrangida em ter Paulo Maluf 
como aliado. Acontece que a aliança com Maluf é necessária porque o PT 
tem um objetivo que é vencer as eleições para poder, enfim, colocar em 
prática seu programa de governo no Estado e na cidade de São Paulo. Os 
tucanos venderam praticamente as estatais daquele estado e boicotaram os
 programas econômicos, financeiros e sociais do Governo Federal, o que 
fez com que a cidade e o estado bandeirantes experimentassem baixa em 
seus índices sociais e alta em criminalidade, desemprego, PIB e 
influência em termos de Pais.
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| Onde está o Merval? Muitos Mervais na Globo. São clones. | 
 Merval
  Pereira e seus clones da imprensa podem falar (mal) de Lula, mas o 
petista sabe o que faz. Não foi ele que derrotou o José Serra e a  
imprensa burguesa e elegeu Dilma Rousseff presidenta? Não foi ele que 
derrotou os caciques de direita em vários estados e com isso garantir 
maioria no  Senado para o Governo Dilma? Não foi ele que revolucionou o 
Brasil em todos os  campos de economia e da sociedade? Erundina não vai 
recuar, abandonar a aliança  com o PT, como ela deixou claro a quem 
quisesse ouvir. A imprensa  privada (privada nos dois sentidos, tá?) vai
 ter de criar outra crise,  como tantas outras manipulações que fizeram 
nos últimos dez anos.   Então, somente resta dizer uma coisa para o 
Merval “imortal”: “Meu filho, o choro é livre, e eleição se ganha com 
alianças, nas urnas e  não na sua coluna”. É isso aí.

 
 
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