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Africanos violentamente atacados em Tel Aviv
Violação dos Direitos Humanos e
Fascismo: Os judeus de Israel imitam Hitler manifestando-se contra
imigrantes humildes. – Milhares de israelenses, entre eles políticos de
alto nível, assistiram a uma manifestação contra os africanos
indigentes em Tel Aviv. A proposta tornou-se violenta, incluindo golpes
brutais aos africanos pobres e quebra de janelas de lojas de alimentos
africanas. A cruel manifestação, que aconteceu em Hatikva, bairro norte
de Tel Aviv, desprezou os direitos humanos dos africanos que solicitam
asilo, e foi organizada por Michael Ben Ari, um membro do Knesset
(parlamento de Israel), e do partido União Nacional, que se uniu aos
ativistas repressores de extrema direita Itamar Ben-Guir e Baruch
Marzel. O próprio povo de Israel pediu ao governo, e a Benjamin
Netanyahu, para não tomarem medidas contra os africanos.
Sem nenhum tipo de escrúpulos,
políticos do partido governante e membros do Knesset – Regev, Miri e
Danny Danon - participaram da violenta manifestação. Regev, inclusive,
chamou os indigentes africanos de “câncer de nosso corpo”, e disse que
os “infiltrados” deveriam ser imediatamente expulsos de Israel.
“Agora não é hora de temer a utilização
das palavras ‘expulsão já’”, sentenciou Danon, enquanto os africanos
eram golpeados com chutes, no chão.
A multidão levou cartazes dizendo: “Aqui não é a África” e “Deixem de falar, comecem a expulsar”.
Comportando-se da mesma maneira que
Benito Mussolini, Adolf Hitler e Ku Klux Klan, os judeus cegaram-se de
ódio ao anoitecer e atacaram violentamente, com paus e armas, mais de
12 homens e mulheres africanos, que desgraçadamente estavam perto do
local. Os israelenses também destruíram as janelas das lojas de
alimentos onde trabalham os imigrantes e, posteriormente, as saquearam.
Como se fosse pouco, quebraram a janela
de um taxi conduzido por um suposto trabalhador imigrante africano e
fizeram uma fogueira no meio da rua.
O ódio dos judeus que participaram da
manifestação reflete um aumento dramático na impunidade com que Israel
é tratado pelo mundo. A injustificada intolerância contra os
trabalhadores humildes africanos, que tão somente pedem asilo, foi
incentivada por funcionários públicos que ocupam os mais altos escalões
do poder e que participaram da violência.
Durante o domingo, o Primeiro Ministro
Benjamin Netanyahu disse a seus subordinados que o fenômeno de
“infiltrados ilegais trabalhando” é “muito grave” e que “ameaça o
tecido da sociedade”, “a segurança nacional de Israel e a identidade
nacional”. Também advertiu que, se não tomarem medidas, os “sujos”
imigrantes poderiam “inundar” o país e “anular a imagem do Estado judeu
democrático”. Estas palavras foram efusivamente apoiadas pelo ministro
do Interior, Eli Yishai, que pediu a deportação dos solicitantes de
asilo.
Camila Daitch (judia anti-sionista)
BWN Argentina
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