Violência estatal praticada pelo governador Jaques Wagner na Bahia aumenta indice de criminalidade.
Um
levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
para traçar o perfil da pobreza na Bahia e a sua evolução entre 2004 e
2009, mostrou que 1,4 milhão de baianos ainda são considerados
extremamente pobres. Apesar de o percentual de pessoas nesta situação
ter caído de 16% para 10% neste período, o estado não perdeu a
liderança em números absolutos de pobreza extrema, com quase 500 mil
pessoas a mais do que Pernambuco (R$926 mil), segundo colocado no
ranking nacional. Ainda segundo os dados, 76% dos baianos sobrevivem
com apenas um salário mínino.
O coordenador de Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE) na Bahia, Joilson Rodrigues, afirma que a redução
no percentual da pobreza tem duas razões: a valorização do salário
mínimo e a transferência de renda por programas sociais, como o Bolsa
Família – que atende mais de um terço da população baiana. No total,
são 5,4 milhões que recebem o auxílio, o que contribui com a diminuição
do percentual de famílias na extrema pobreza. “É um número alto, mas
necessário já que o Bolsa Família ainda não atende a todos os baianos
em situação de pobreza”, acrescenta Pedro Souza, pesquisador do Ipea e
um dos autores do estudo em entrevista ao Correio.
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