segunda-feira, 25 de junho de 2012

Prêço da corrupção na Bahia é o estado brasileiro com o maior número de pessoas extremamente pobres

Violência estatal praticada pelo governador Jaques Wagner na  Bahia aumenta indice de criminalidade.
Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para traçar o perfil da pobreza na Bahia e a sua evolução entre 2004 e 2009, mostrou que 1,4 milhão de baianos ainda são considerados extremamente pobres. Apesar de o percentual de pessoas nesta situação ter caído de 16% para 10% neste período, o estado não perdeu a liderança em números absolutos de pobreza extrema, com quase 500 mil pessoas a mais do que Pernambuco (R$926 mil), segundo colocado no ranking nacional. Ainda segundo os dados, 76% dos baianos sobrevivem com apenas um salário mínino.
O coordenador de Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) na Bahia, Joilson Rodrigues, afirma que a redução no percentual da pobreza tem duas razões: a valorização do salário mínimo e a transferência de renda por programas sociais, como o Bolsa Família – que atende mais de um terço da população baiana. No total, são 5,4 milhões que recebem o auxílio, o que contribui com a diminuição do percentual de famílias na extrema pobreza. “É um número alto, mas necessário já que o Bolsa Família ainda não atende a todos os baianos em situação de pobreza”, acrescenta Pedro Souza, pesquisador do Ipea e um dos autores do estudo em entrevista ao Correio.

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