Depois de acordos considerados avanços na rede particular de ensino de Pernambuco, professores terminam a greve

Unidos, os professores decidiram, por unanimidade, pelo fim da greve; assim como o fez para dar início ao movimento.
Depois de 13 rodadas de negociações
entre o Sinpro(Sindicato dos Professores de Pernambuco) e o Sindicato
dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco, os professores
da rede particular de ensino decidiram pelo fim da greve nesta tarde de
quarta-feira(06).
Em Petrolina, a assembleia geral foi
realizada no Centro Diocesano, onde os docentes tiveram acesso à pauta
de conquistas e votaram pelo fim do movimento, em consonância com os
professores da capital pernambucana e de outras cidades do estado.
O sindicato em Petrolina considera que as conquistas foram importantes – o que fez valer a pena a mobilização.
Dentre as conquistas, a estabilidade de
6 meses para lactante, o aumento de 70% para adicionais de reuniões
pedagógicas. Além disso, o intento patronal de reduzir 50% dos dias
indenização sobre a nova lei 12.506 sobre o aviso prévio do professor
foi quebrado em negociações.
A questão salarial ainda não atingiu o
desejado pelos professores, que seria a unificação de R$ 10 para os
ensinos Infantil, Fundamental e as séries iniciais do Médio. O
sindicato patronal concedeu 20% sobre o piso do professor do Infantil,
elevando de R$ 5 para R$ 6. No Fundamental e Médio, o aumento foi de
apenas 7%, e o piso por aula ficou em R$ 7,04.
Os professores que ganham acima do piso receberão os mesmos índices de aumento.
“Consideramos um avanço importante,
embora não tenhamos chegado ao valor pretendido. O que falta na pauta,
continuaremos discutindo com os diretores e donos das instituições.”,
afirmou Vanessa Chaves,diretora do Sinpro em Petrolina.
“É importante dizer que tudo isso só
foi possível porque um grande grupo de professores esteve unido nesse
movimento justo e legítimo. Apesar de alguns terem temido ameaças, a
maioria esteve aqui, historicamente, lutando juntos”, concluiu.
Também na reunião, em apoio ao
professores da rede particular, a diretora do Sindicato dos
Trabalhadores Municipais de Petrolina (Sindsemp), Wildes Mariléia
Araújo, afirmou que nunca tinha visto tanta força em um movimento de
professores da rede privada na cidade de Petrolina.
“Vocês estão de parabéns, pela
dignidade nessa luta. Quando perguntarem por que estavam nessa greve,
digam: porque estamos dando aula de cidadania; estamos trabalhando o
caráter multicurricular”, discursou Leia, como é mais conhecida.
Ao final da assembleia, os professores, de mãos dadas, oraram o Pai Nosso.
No documento OFICIAL abaixo, todos os acordos feitos entre os professores e os donos de escolas:




Nenhum comentário:
Postar um comentário