Em “Operação Rescaldo”, SDS prende responsáveis por Tráfico de drogas em Petrolina
Em mais um trabalho conjunto realizado pelas Polícias Civil e Militar, inserido no planejamento operacional da Secretaria de Defesa Social, foi desencadeada, na manhã desta sexta-feira (10), a “OPERAÇÃO RESCALDO”, com o objetivo prender um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas que atuavam na cidade de Petrolina, sertão do estado e ainda nas cidades de Afrânio e Juazeiro/BA.
Após seis meses de investigações, a presente operação é o rescaldo da Operação Carranca, deflagrada em janeiro ultimo. De acordo com as investigações, alguns membros da quadrilha estariam ainda envolvidos com a prática de roubo, estelionato, falsidade ideológica, porte ilegal de armas de fogo, receptação e homicídio.
Foram cumpridos 14 Mandados de Prisão Preventiva e 20 Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar, expedidos pelo Juízo de Direito da Comarca de Petrolina/PE. Participaram 100 Policiais Civis, 40 Policiais Militares, e 15 Policiais Rodoviários Federais, totalizando 155 policiais
Duas pequenas empresas fizeram contrato de quase R$ 7 milhões para agenciar shows no São João de Petrolina
As empresas que movimentaram quase R$ 7
milhões no São João de Petrolina este ano não poderiam ter participado
de licitações nem poderiam ter exercido a função de agenciadoras de
shows, pelo fato de as atividades socais da empresa não condizerem com
os trabalhos, além de não terem o capital suficiente para fazer
contratos que, juntas, chegam a quase R$ 7 milhões. Essa é a informação
veiculada na matéria do jornal Folha de Pernambuco.
As fotos acima mostram as empresas que movimentaram um capital milionário no último São João de Petrolina.
Apesar da fachada modesta, com aspecto
de residência, a empresa baiana TH Produções, de Thiago Nascimento
Vieira, tem um capital de R$ 15 mil e foi contemplada com R$ 2,2 milhões
para agenciar artistas durante o São João do Vale, embora o contrato
social não tenha o agenciamento como uma das suas atividades, segundo
informações da Junta Comercial da Bahia.
Do documento, consta que ela se dedica ao comércio varejista de equipamentos de informática e aluguel de móveis.
A segunda foto é da ME Produções, de
Marcelo Eduardo Nascimento Vieira e também, de acordo com registros da
Receita Federal, não exerce a atividade para a qual foi contratada pela
Prefeitura de Petrolina. Mesmo assim, a empresa fechou contrato de R$
4,6 milhões da prefeitura de Petrolina para agenciar atrações
milionárias no São João deste ano.
A ME Produções também só tem capital de apenas R$ 15 mil.
Com informações da Folha de Pernambuco. Fotos de Carlos Britto
“É tudo mentira”, “mentirosos” e “desinformados” – ataca Pérsio Antunes sobre denúncias do São João do Vale
Arquivo - FSF
É importante lembrar que o São João do Vale teve repercussão nacional por conta das grandes atrações contratadas para animar os petrolinense e visitantes da cidade.
Nesta quarta-feira (08), uma matéria publicada no Jornal Folha de Pernambuco deixou o atual governo e vereadores da situação nervosos. O jornal apontou que teria havido inúmeras irregularidades ligadas à festa, sobretudo pela liberação indevida de licitação para contratação de empresas que agenciam bandas.
Usando a tribuna da Casa, a vereadora Anatélia Porto (PSD), líder da oposição, colocou o assunto em discussão, ressaltando a importância da fiscalização e transparência do uso de dinheiro público.
Em resposta à vereadora, o líder da situação, Pérsio Antunes (PMDB), que tomou para si as críticas, defendeu-se e defendeu o governo das acusações, alegando ter provas que garantem a lisura do processo. Segundo ele, a denúncia foi um ato de desespero dos vereadores da oposição.
Nervoso e exaltado, Pérsio agrediu verbalmente os vereadores, afirmando que os colegas eram” mentirosos” e “desinformados”, já que, na visão dele, não houve calote nenhum. “Tudo não passa de uma mentira. pois foram vocês que inventaram as irregularidades do São João passado”, declarou.
Em resposta, Anatélia Porto disse que as irregularidades serão fiscalizadas, pois não é possível cantores locais receberem o mesmo valor que Elba Ramalho, em alimentação e transporte. Anatélia afirma haver provas consistentes das irregularidades. “Não precisamos inventar verdades. Nós precisamos é mostrar os fatos, e as verdades serem apuradas-esta é a missão e papel de um vereador”, conclui.
