Marina, morena Marina, você se traiu...
Vamos
ao ponto. Maria Osmarina Silva Vaz de Lima, a Marina Silva, é a
incompetência vestida de verde ou laranja, talvez as duas cores juntas, e
simboliza tudo aquilo que caminha e não sai do lugar. É como se ela andasse em
uma esteira, porque o problema de Marina é a sua pretensão de falar sobre as
questões brasileiras, ao tempo que ao fazer suas considerações ela não diz nada
com coisa nenhuma, assim como se expressam, igualmente, seus correligionários
mais próximos, a exemplo de Alfredo Sirkis e os bajuladores e matreiros Miro
Teixeira, Roberto Freire, Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg, bem como o
maior quinta-coluna dos últimos tempos, o governador de Pernambuco, Eduardo
Campos, aquele que no programa eleitoral do PSB pede “respeito”, sem, contudo,
respeitar seus aliados históricos e a aliança de 25 anos com o PT e o PC do B.
No
sábado, a ex-candidata a presidente e tucana de bico verde, Marina Silva, e o
quinta-coluna, Eduardo Campos, político que remonta à golpista e reacionária
UDN, afinal o PSB nos seus primórdios contava em seus quadros com udenistas e
direitistas empedernidos, lançaram a chapa do PSB à presidência da República,
sendo que Marina Silva se filiou ao PSB para ser candidata a vice-presidente, porque
a Rede Sustentabilidade, partido que ela tentou criar para tentar concretizar
seus desejos políticos e ambições pessoais foi rejeitado pelo TSE, porque
Marina, incompetente, ideologicamente confusa e enfadonhamente prolixa não
conseguiu as 50 mil assinaturas necessárias para que a Rede pudesse ser
legalizada e, por sua vez, competir nas próximas eleições de 2014. Enquanto
isso, os partidos PROS e Solidariedade foram legalmente aprovados pelo TSE,
porque quem se organiza colhe bons resultados, o que, definitivamente, não é o
caso de Marina e de seus apoiadores rancorosos, que apostam em qualquer um para
verem o PT fora do poder.
Marina
teve todo o tempo, mas não conseguiu criar o partido Rede, o que deixou os
mundos político e jurídico estupefatos, porque a incompetência dela e dos que
estão a participar de seu projeto é irremediavelmente surreal, tanto o é que
alguns ministros do TSE, notadamente a presidente Carmem Lúcia, consideraram um
absurdo a ecológica Marina Silva ter dado declarações à imprensa de mercado
desconcatenadas da realidade, com o propósito de pressionar os juízes a
conceder o registro à Rede Sustentabilidade mesmo sem o partido de Marina estar
legalmente a cumprir as leis, bem como não comprovou a autenticidade de dezenas
de milhares de assinaturas para que a Rede fosse formalizada e, por seu turno,
poder concorrer às eleições do ano que vem.
Entretanto,
Marina Silva não se faz de rogada, porque não dá ponto sem nó. Por se comportar
dessa maneira, a candidata das ONG internacionais, aliada dos fundamentalistas
dos “diferentes ecossistemas”, tergiversa sobre sua personalidade egocêntrica,
e, ardilosamente, dissimula seu autoritarismo de caráter pentecostal, que
jamais a permitiu ter uma posição efetiva sobre assuntos importantes para a sociedade,
como o aborto, o casamento gay, as células-tronco embrionárias e a legalização
das drogas ilícitas. Cito especificamente a maconha, assunto este muito
pertinaz e que tem a atenção do ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso
— o Neoliberal I —, que está muito preocupado com os baseados fumados pela
rapaziada de classe média deste País e de outros cantos do mundo.
A
verdade é que não há compreensão sobre o que Marina Silva pretende, fala,
propõe e muito menos o que pensa em termos de projeto para o Brasil, bem como
ninguém sabe qual é o seu programa de governo. Eu não sei e duvido se o Eduardo
Campos saiba. Ela nunca disse, mesmo quando foi candidata derrotada do PV, em
2010. Seus parceiros e correligionários também prognosticam e reverberam o nada
com coisa alguma, mas a verdade sobre essa realidade não pode ser escondida e
dissimulada por tempo indeterminado. Por isso e por causa disso, considero que
a candidata biodegradável e de mente reciclável demonstra, imponentemente, a
característica dos prepotentes e dos rancorosos, quando não deveria
proceder assim, pois iniciou sua vida política no Partido Revolucionário
Comunista (PCR), agremiação marxista que se abrigava no PT.
Depois
deixou o partido, em 2008, e se aproximou da direita brasileira, sendo que hoje
até o extremista de direita da UDR e dono de terras mil, deputado Ronaldo
Caiado (DEM/GO), anunciou seu apoio à Marina e ao Dudu Campos, aquele que pede
“respeito” em programa eleitoral, ao tempo que trai seus aliados históricos.
Correligionários que, no decorrer de 11 anos, sofreram todo tipo de boicote e
sabotagem das “elites” econômicas herdeiras da escravidão, que tem como seu
porta-voz o poderoso sistema midiático privado controlado por meia dúzia de
famílias, que, de forma arrogante, tratam o Brasil de mais de 200 milhões de
habitantes, além de ser a sexta economia mundial, como o quintal de suas casas.
Aliás, magnatas bilionários de imprensa que, equivocadamente, pensam que tem a
importância e a influência que, na verdade, eles não têm.
Voltemos
à Marina. Após ser demitida do PT (na verdade ela se antecipou à demissão) por
incompetência e sabotagem ao programa de Governo do presidente Lula, a política,
filha de seringueiro, que conheceu Chico Mendes, um dos ícones da esquerda, logo
passou a atacar os seus companheiros de lutas, no decorrer de três décadas.
Marina seguiu o exemplo de políticos que guardam rancores no freezer, como os
senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon, lideranças que envelheceram e
traíram seus ideais e as ideias que não condizem com os princípios
programáticos e ideológicos da esquerda, pois a origem de Simon é o trabalhismo
gaúcho, esquecido lá na década de 1950, e o Cristovam, ex-governador do PT,
saiu do partido e ingressou no PDT. Contudo, tal político do Distrito Federal
até hoje não disse para o que veio, a não ser se aliar aos tucanos e,
vergonhosamente, combater, juntamente com a direita, os governos trabalhistas
de Lula e de Dilma Rousseff. Cristovam é rancoroso e está “na bronca” há quase
uma década, mas foi um medíocre ministro da Educação.
Marina
Silva gosta de usar termos vazios e sem fundamento ideológico, como “nova
política”, “acabar com o monopólio da política”, “por uma política sustentável”
etc etc etc. Assim não dá! Haja paciência para entender o “marinês”. Ela é
o FHC de saia. Quando o tucano neoliberal abre a boca é um “deus nos acuda”. Não
se entende nada. Marina é a emissora-mor de frases desconexas e ininteligíveis,
verbalizadas com falsas conotações de intelectualidade: “Hoje todos nós sabemos
que somos finitos como raça. E, além de não saber como lidar com a
imprevisibilidade dos fenômenos climáticos, temos pouco tempo para aprender
como fazê-lo”. Ou: “Talvez o que tenhamos que aprender a fazer seja algo
que tenho chamado de “aeróbica da musculatura do acerto”, fortalecendo-a como a
melhor forma de combater a “musculatura do erro”. Oferecendo para este último o
melhor dos ensinamentos do amor, que é o ato de oferecer a outra face. Para a
face da prepotência, a humildade de aceitar-se também como falho. Para a face
do descaso, o compromisso que cria e gera alianças. Para a face da vaidade, da
voracidade pelo poder e para a autoria das coisas, o compartilhar autorias,
realizações, reconhecimentos”.
É
uma loucura, que deixaria um dos personagens da “Escolinha do Professor
Raimundo”, Rolando Lero, com inveja de tanta incongruência, prolixidade e
presunção, pois Marina Silva é a autêntica pseudo-intelectual, ao ponto de
superar também o prefeito Odorico Paraguaçu, personagem de “O Bem Amado”, que também
falava muito e não dizia nada, a não ser levar confusão a quem o ouvia e, por
seu turno, deixava o público coxinha de classe média com um sentimento de
orgulho por acreditar que somente um grupo social “estudado” e “culto” teria a
opção em votar em candidato tão “cool” ao tempo que uma “referência” político e
eleitoral para aqueles que desejam se livrar de “tudo o que está aí”, como
afirmavam, genericamente, os coxinhas reacionários nas manifestações de junho,
ao fazerem alusões “apolíticas” e “apartidárias” ao PT e ao Governo trabalhista
de Dilma Rousseff.
Então,
como se percebe, Marina Silva é autora de frases especialmente ininteligíveis,
que se transformam em hilárias pelo ridículo. A líder das palavras
incompreensíveis e que não tem programa de governo e muito menos projeto de
País, a exemplo de Dudu Campos e do playboy Aécio Neves, se propõe a ser uma
intelectual que poderia ser definida como “verde da vanguarda chique” e por
isto tão a gosto da burguesia (ricos) e dos pequenos burgueses (classe média
coxinha) que procuram, como agulha no palheiro, alguém que represente seus
rancores, reacionarismos, conservadorismos, ódios e preconceitos políticos e de
classe social para derrotar o PT e seus candidatos e lideranças trabalhistas e
socialistas, exemplificados nas pessoas de Lula e Dilma Rousseff.
Marina,
além de ser mais uma quinta-coluna das tantas que existem por aí, também se
mostrou, ao longo de sua trajetória, ser um animal político que se sente muito
bem em seu habitat, que é sempre estar em cima do muro. Afinal sabemos que de
habitat, de ecossistemas e de biodiversidades ela entende. Marina é da floresta
e por isto sabe muito bem ficar em cima do muro sem jamais cair. Ela é
evangélica e defende o estudo do criacionismo (Adão e Eva) nas escolas, mesmo o
estado a ser laico. Todavia, a Teoria da
Evolução, de Charles Darwin, também deve fazer parte do currículo escolar. E a
ambientalista soltou a seguinte pérola: “No
espaço da fé, a ciência tem todo o acolhimento. Eu gostaria que a fé tivesse o
mesmo acolhimento da ciência”. Sem palavras. Não as tenho em números suficientes
para fazer qualquer comentário sobre este profundo e sábio pensamento de Marina
Silva.
A
"pensadora" é contra as pesquisas com células-tronco embrionárias, mas é
favorável à utilização de células-tronco adultas, bem como se posicionou
contrária à descriminalização do aborto, mas sugeriu que se realize um
plebiscito para a população decidir sobre tal assunto tabu. Marina também é
contra o casamento gay. Porém, se diz a favor da união de interesse financeiro,
material e patrimonial entre as pessoas do mesmo sexo. A verde é contra as
drogas consideradas ilegais, mas gostaria de consultar o povo sobre o assunto. Esta é a Marina Silva, que, na verdade, não tem
opinião formada sobre nada, bem como não se entende nada do que ela pensa e fala.
Acontece
que muitos de seus eleitores são da classe média branca e conservadora, a de
tradição familiar universitária e que controla há mais de um século os melhores
empregos dos setores públicos e privados deste País e vão ficar em dúvida se
apoiarão Aécio Neves ou Eduardo Campos, a ser o socialista a encabeçar a chapa,
na qual Marina vai ser candidata a vice-presidente do Brasil, já que, por
incompetência, não conseguiu legalizar a Rede Sustentabilidade. Agora, venhamos
e convenhamos: um partido com um nome como esse realmente não poderia neste
momento dar certo. Só a Marina mesmo.
Contudo,
essa gente de direita sabe que Marina é negra e índia e nascida em uma
comunidade pobre e extrativista no Acre, estado da região Norte e considerado
pelos burguesinhos brancos e de classe média deste País, principalmente os do
Sul e do Sudeste, um local atrasado, cercado por florestas, com um povo
ignorante e etnicamente formado por “bugres”. Região que na ótica das “elites”
brasileiras somente dá trabalho e despesa e que, por seu turno, não deveria ser
alvo de atenção do Governo Federal, porque para eles o Acre e toda a região
Amazônica não é Miami e nem Orlando, muito menos Paris ou Londres ou Nova York.
A verdade é que se os ricos brasileiros pudessem entregariam a Amazônia aos
Estados Unidos e aos europeus, se eles fossem os ingleses.
Para
quem pensa que o que falo é exagero, lembro que certa vez, no programa
do
Sérgio Groisman, da Rede Globo, a atriz Fernanda Montenegro falou alto e
em bom tom que o Brasil deveria se livrar do riquíssimo Estado de Goiás
e concedê-lo
ou doá-lo aos Estados Unidos, país que tem estados climaticamente mais
secos
que o formidável Estado do Centro-Oeste brasileiro, que é uma potência
no que
tange à agropecuária, bem como tem ecossistemas dos mais ricos e
diversificados, além de estar a se industrializar, o que, sobretudo, vai
fazer
com que Goiás se torne um dos estados mais importantes da Federação em
poucas
décadas.
Para
a Montenegro, o Brasil se reduz às cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo,
bem como os bairros do Leblon ou Ipanema, Jardins ou Morumbi, por exemplo, são
seus habitats, onde os pés da artista devem caminhar, sem esquecer,
evidentemente, que a famosa atriz, certamente, tem como suas “cortes” Nova York,
Miami, Londres e Paris, porque referências da burguesia brasileira de
pensamento, gestos e ações subservientes e colonizados. O jornalista Ancelmo Gois,
colunista de O Globo e que joga no time da família Marinho, discordou de
Fernanda Montenegro. O colunista demonstrou todo seu descontentamento com o
pensamento da artista, que não conhece o Brasil e pensa que Goiás, um estado
economicamente poderoso, dono de uma cultura ímpar e que tem um povo
trabalhador e produtivo, que ama aquelas terras, não passa de uma região onde
não existe ninguém. Seria cômico se não fosse trágico a ignorância da atriz,
bem como o é a da “elite” brasileira preconceituosa, ignara e de passado
escravocrata. As classes sociais entreguistas.
Contudo,
quero dizer que considero deplorável ver o senhor Eduardo Campos e a dona
Marina Silva se prestarem a um papel feio desse, a fingir que são uma terceira
via, quando a verdade eles querem, a fim de ser eleitos, desconstruir e
desqualificar o que até agora foi realizado pelos governos trabalhistas e
conquistado pelo povo brasileiro. Quando Marina Silva se coloca como uma
novidade na política e se diz ética — a ética que afrontou o TSE por querer
legalizar seu partido sem as assinaturas necessárias por lei, com o apoio
contumaz da imprensa golpista e de mercado, a política verde e também laranja e
agora socialista de carteirinha simplesmente tergiversa e dissimula o desejo de
poder e o rancor já indissociável de seu caráter e personalidade egocêntricos,
que prefere não reconhecer os avanços do Brasil nos últimos anos ao afirmar,
sem nenhuma convicção, que o País piorou e que nada foi construído e melhorado
pelos trabalhadores brasileiros, cuja maioria preferiu eleger Lula e Dilma,
além de recusar o blá, blá, blá de Marina Silva. O Brasil há 11 anos diz não à política de
alienação do patrimônio público e ao entreguismo dos tucanos José Serra,
Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, que trataram o
valoroso povo brasileiro como pária e não tiveram a responsabilidade de pelo
menos empregá-lo.
Os
propósitos políticos de Marina são como uma colcha de retalhos e suas ideias
são díspares, a verdadeira miscelânea, porque seus interlocutores e o cidadão
comum que ouvem seus argumentos para governar o Brasil não os compreendem, pois
seu pensamento político e ideológico e suas propostas no que concernem à
economia e até mesmo à biodiversidade são quase que incompreensíveis, porque a
verdade é que Marina Silva e seus escudeiros do Itaú, da Natura, da Globo e da
comunidade “verde” nacional e internacional em geral não elaboraram um programa
de governo, não formam uma equipe para governar, administrar e projetar um País
da complexidade e do gigantismo do Brasil e muito menos tem condições de formar
uma maioria no Congresso e, consequentemente, aprovar as proposições para poder
governar.
Marina
Silva é incompetente. Enquanto o PROS e o Solidariedade cumpriram junto ao TSE
com os requisitos básicos para existirem como partidos, o Rede Sustentabilidade
da ex-petista demitida pelo presidente Lula, em maio de 2008, não conseguiu
listar 492 mil assinaturas de eleitores e, por conseguinte, sua criação foi
rejeitada por seis votos a um, a ser o único voto favorável à Rede foi exatamente
o do condestável do STF, o juiz Gilmar Mendes, a herança maldita de FHC — o
Neoliberal I —, que mais uma vez em sua vida navegou contra a maré da
insensatez, do que é legal e constitucional e defendeu, no pleno do TSE, que
fosse permitido a criação do partido de Marina Silva, mesmo sem ser reconhecidas
como legais e verídicas cerca de 95 mil assinaturas. Gilmar, novamente, fez
política. A política baixa, rasteira e devotada aos interesses do partido que
ele defende com unhas e dentes, o PSDB, que reiterou a nomeação de FHC — o
Neoliberal I — para ser juiz do STF, um magistrado useiro e vezeiro em tentar
desestabilizar os Poderes da República.
Resta-nos
esperar pelo jogo de xadrez política que se apresenta para 2014. Marina já
definiu sua posição ideológica, programática, partidária, e disse: “Nem oposição e nem situação; nem esquerda e
nem direita”. Genial, não? Contudo,
todo mundo sabe — até os recém-nascidos e os mortos mais antigos — que Marina
Silva se exibiu sem propostas na Rio+20, além de fazer o jogo das ONGs
estrangeiras alinhadas à agricultura europeia e estadunidense para que a
poderosa agricultura nacional não domine mercados específicos deste setor em
âmbito internacional. Todos nós sabemos que Marina Silva
compôs com os tucanos e os seus apêndices PPS e DEM para derrotar a Dilma nas
eleições de 2010. Todo mundo sabe que a ex-candidata verde, por conveniência,
traiu o presidente trabalhista, Lula, depois de ser ministra do Meio Ambiente
por seis anos, e, mesmo assim, obter péssimos resultados em comparação com o
seu sucessor, Carlos Minc.
Minc,
em quase dois anos, ou seja, em um tempo muito menor à frente do MMA obteve
resultados, no que tange à preservação do meio ambiente — combate às queimadas,
aos madeireiros, aos caçadores e multas pesadas aos fazendeiros que não tinham
autorização para desmatar, e, criminosamente, poluir ou assorear rios, lagos,
córregos e nascentes — muito melhores do que os de Marina Silva, que insiste em
uma retórica sem fim, cansativa, enfadonha e nenhuma praticidade como comprovou
quando foi ministra. Todo mundo sabe que a Marina Silva
não passa de uma quinta coluna que atrai verdes do mercado de capitais e uma
classe média ressentida e envergonhada de votar na direita, que entorta o
nariz, porém, mais despolitizada (muito mais) que a maioria das pessoas
moradoras de comunidades carentes do Rio de Janeiro que eu conheço.
E
todo mundo sabe que os quase 20 milhões de votos que a Marina teve (60%) não
são dela, mas sim dos eleitores conservadores, que, evidentemente, não iriam
votar em Dilma. Eles
pensaram que a Marina fosse superar o Serra ou ajudá-lo a ir para o segundo
turno, o que aconteceu. Mesmo assim os dois candidatos de oposição acabaram com
os burros n’água, pois derrotados pela realidade das conquistas econômicas e
sociais efetivadas pelo governante trabalhista do PT. Marina Silva é o que é; porque sua ideologia e seus propósitos são o que
são: oportunismo político, inveja da Dilma, traição a Lula e ao PT, ou seja,
rancor, muito rancor e ressentimentos congelados no freezer, tal qual, volto a lembrar, o
senador Cristovão Buarque (PDT/DF), que, demitido por Lula do Ministério da
Educação, saiu do PT e foi fazer oposição ao lado dos tucanos derrotados pelas
urnas e pelo povo brasileiro, que sabe que gente neoliberal suga o sangue do
direito à cidadania e vende o patrimônio do Brasil.
Marina
Silva tem um problema muito sério e grave: o povo do Acre (seu colégio
eleitoral) não vota nela. Nas eleições de 2010, ela ficou atrás do Serra e da
Dilma. O povo do Acre sabe quem ela é e por isso não a “compra” e nem a
“vende”. Somente os burguesinhos verdes de etiqueta e butique e os reacionários
de direita também “verdes” ou de outras cores, por oportunismo, votam nela. O sistema midiático neoliberal e de direita vai manipular e criticar
açodadamente o governo, pois é de oposição. Contudo, não vai adiantar, porque
fatos são fatos; realidades são realidades; e números e estatísticas são
números e estatísticas. Não vai dar para mentir e dissimular indefinidamente,
para sempre...
Os
verdes e principalmente os neoverdes não têm compromisso com o povo brasileiro,
com algumas exceções. Eles têm compromissos com os jabás das ONGs estrangeiras
e brasileiras, que se dizem verdes e lutam para que o Brasil não se torne a
maior potência agroindustrial do planeta, apesar de estar entre as três
maiores, porque nós temos terra, água e sol, a base para que uma nação se torne
independente e autossuficiente no que diz respeito à agricultura e à pecuária,
bem como no que é relativo a outros segmentos do setor primário.
A
senhora quinta coluna, Marina Silva, combateu Belo Monte e tenta atrasar o
desenvolvimento da superagricultura brasileira, de forma que ela não se torne
hegemônica no mundo. Mas vai ser, porque nós temos o que os outros países não
têm. Volto a repetir: sol, água e chuva todo ano, além de terras imensas,
agricultáveis e apropriadas ao plantio. Ainda temos a nossa Nasa, que é a
Embrapa, empresa estatal de ponta, de alto rendimento, que deixa muita gente da
oposição e da imprensa entreguista e subserviente com ódio ao tempo que frustradas
e inconformadas.
Sorry,
periferia.
Marina Silva é uma tucana de bico verde como o é também o Cristóvão
Buarque, que deveria sair do PDT, partido aliado do governo trabalhista
em
âmbito federal. Marina tem de ter o cuidado de não cair na Rede e sem
base de
sustentação e abraçada pela banqueira do Itaú e do empresário dono da
Natura. Ela detesta o chavismo do PT e do Governo Federal, como disse
recentemente. Por sua vez, Marina sabe, por ter sido ministra do Meio
Ambiente, que Lula e Dilma estabeleceram limites e sempre atuaram e
agiram politicamente de maneira autônoma e independente mesmo perante
seus principais aliados em termos de América do Sul. Marina sabe disso. É
que a política verde e também laranja quer agradar como música os
ouvidos da direita. Marina, morena Marina, você se traiu...
Agora, a pergunta que teima em não se calar: a quem representa, de fato,
a senhora
Marina Silva? É isso aí.
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