quinta-feira, 10 de outubro de 2013

GRUPO DA ALEMANHA É IMPEDIDO DE TER ACESSO A ESCOLA QUE MANTÉM EM SOBRADINHO/BAHIA


Cíntia Arens, Léo Kildare Louback, Annette Schulz e Pr. Waldemar Schulz.
Há 24 anos, um grupo de religiosos da Alemanha, mais precisamente da cidade de Oberhausen, por conta da construção da barragem de Sobradinho resolveu construir uma escola voltada para formação dos filhos dos pequenos agricultores na cidade de Sobradinho-BA.
A Escola Família Agrícola de Sobradinho (EFAS) voltada para educação no campo, é baseada na pedagogia da alternância, modelo criado por camponeses da França em sistema de internato, objetivando que os filhos dos produtores passem muito tempo fora de casa ou que tenham de ir morar em zonas urbanas para poder estudar. 
O estabelecimento de ensino é mantido financeiramente por este grupo alemão e tem como administrador a AMEFAS (Associação Mantenedora da Escola Família Agrícola de Sobradinho). Surpreendentemente, no último domingo, o Pastor Waldemar Schulz, a sua esposa Annette Schulz e Cintia Arens foram impedidos de ter acesso a escola que ajudam a manter, por razões que desconhecem.
Seriamente preocupado com o futuro da escola, Waldemar Schulz, procurou o Blog para denunciar o fato e buscar informações sobre as razões desta decisão proibitiva. Schulz esteve acompanhado do intérprete Léo Kildare Louback.
"Sempre fizemos visitas e até 2005 nunca houve qualquer reação desse tipo por parte dos administradores. Confesso que fiquei preocupado, não frustrado, com o que possa acontecer com a Escola. Fizemos muitas amizades no Sertão da Bahia em razão desse apoio e não é nossa intenção deixar de apoiar a escola, mas essa decisão não depende apenas de mim. A possibilidade de firmar parcerias com outras instituições sempre existe, afinal nós estamos presentes no Brasil, Egito, Romênia e Irlanda", argumentou Waldemar Schulz.
O Pastor explicou que a direção da escola já tinha conhecimento da visita "é tanto que o responsável pela segurança afirmou categoricamente que já estava esperando o grupo, mas as ordens que recebeu era de não permitir o acesso. Por isso procuramos vocês da imprensa, nossa intenção é saber o que há por trás dessa proibição, temos certeza que se os pais de alunos, nossos amigos, souberem do que está acontecendo, temos certeza de que não vão concordar e sairão em nossa defesa".
Waldemar concluiu dizendo ainda ter esperanças de um encontro com o presidente da associação mantenedora da EFAS, Admilson da Rocha, popularmente conhecido por Tiziu, "quem sabe a gente não esclarece a situação e acaba com o que esperamos seja um mal entendido".

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