
Para o Superintendente da Prómatre Pedro Borges Filho a nota distribuída pela Secretaria de Saúde na manhã desta quinta-feira (18) dizendo que o Ministério Público Federal recomendou a municipalidade a buscar serviços em outros hospitais “é apenas mais uma forma de retaliação do governo para com a nossa unidade hospitalar. Desconhecemos esta recomendação do Ministério Público Federal, isso é pernicioso à saúde do cidadão juazeirense e da região”, declarou Pedro Filho.
“O que eu conheço Geraldo é uma Ação Civil Pública que tramita na Justiça Federal proposta pelo Ministério Público Federal contra o município de Juazeiro para viabilizar a Prómatre com várias decisões favoráveis a este hospital. O que eu conheço é um TAC – Termo de Ajuste de Conduta, na verdade, vários TACs que o secretário não cumpriu o que assinou com o Ministério Público, junto com o Procurador do Município para regularizar os repasses à Prómatre que estão sendo desrespeitados, inclusive, o próprio Ministério Público Estadual executou o TAC, levando a bloqueios dos recursos da saúde em Juazeiro. O que eu conheço é a ação da Secretaria da Saúde que está retendo verbas carimbadas como o IAC (Incentivo a contratualização) que o Ministério da Saúde manda todo mês para a Prómatre de Juazeiro sendo que diversas vezes abordei o Sr. Cássio (secretário) na sala do ex-secretário de Saúde na Bahia Jorge Solla, na presença do deputado Antônio Brito e este argumentava que na estava recebendo os repasses do IAC, quando na verdade nós temos a informação precisa de que esta verba carimbada está sendo enviada e em dia na conta da prefeitura. São em torno de R$ 2 milhões e 800 mil reais que a Prefeitura recebeu e não repassou para a Prómatre” denunciou Pedro Filho.
Outro fato grave denunciado pelo dirigente da Prómatre “é que a prefeitura retirou a maternidade da unidade hospitalar em Juazeiro com índices fantásticos para criar um hospital num estabelecimento que devia quase todo financiamento ao Desembahia e por conta disso, a Clise que tinha várias execuções, foi desapropriada pela prefeitura como todo mundo sabe” prosseguiu Pedro Filho.
Por último o dirigente da Prómatre esclareceu porque os juazeirenses nascem mais em Petrolina. “Pela tabela SUS um parto custa em torno de R$ 500,00, no entanto, por conta dessa atitude da administração a prefeitura hoje paga valores muito mais elevados e com os serviços em grande parte sendo realizados na vizinha Petrolina. O que eu vejo são as reclamações de que a UPA, a Maternidade e os Postos não estão funcionando bem. Quando acabar o mandato dele ele vai embora porque não tem vínculo e nem compromisso com a cidade a exemplo do que aconteceu com o secretário anterior”, concluiu.
NOTA DA PREFEITURA DE JUAZEIRO/BAHIA AFRIMA QUE O MPF RECOMENDA QUE PREFEITURA PROCURE OUTROS HOSPITAIS PARA SUBSTITUIR SERVIÇOS DA PROMATRE
.jpg)
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nota informando sobre a suspensão de um antigo convênio com o hospital Promatre. A Secretaria reclama que a Promatre insiste em receber por serviços cuja execução não consegue comprovar. O caso foi parar na Justiça e já existe parecer do Ministério Público que autoriza a Prefeitura de Juazeiro a contratar serviços em outras unidades particulares.
A Secretaria de Saúde informa que vai manter na Promatre os serviços de cardiologia, enquanto busca outras opções, tendo em vista que as pessoas reclamam muito do tratamento que recebem na Promatre.
Ascom/Prefeitura Municipal de Juazeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário