quinta-feira, 23 de abril de 2015

Revoltados com a corrupção no governo Dilma com a situação causada pelo atraso de repasses por parte da CODEVASF, Trabalhadores e prestadores de serviços do Projeto Pedra Branca em Curaçá e de Abaré, resolveram ocupar a sede da 6ª SR na manhã desta quinta-feira (23).

TRABALHADORES DE TERCEIRIZADA OCUPAM SEDE DA CODEVASF EM JUAZEIRO


Preocupados com a situação causada pelo atraso de repasses por parte da CODEVASF, Trabalhadores e prestadores de serviços do Projeto Pedra Branca em Curaçá e de Abaré, resolveram ocupar a sede da 6ª SR na manhã desta quinta-feira (23).
Cláudio Feliciano dos Santos, membro da comissão de negociação, concedeu entrevista ao Blog explicando que o pagamento previsto para ser quitado no quinto dia útil ainda não foi efetuado. “Procuramos a empresa e esta nos informou que não recebe a três meses os repasses da Codevasf. Já são três meses de atraso e a própria Codevasf admitiu que está devendo, mas não pode pagar porque não tem recursos” explicou Cláudio.
Marineuza do Nascimento do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Curaçá está apoiando a manifestação e também se pronunciou ao Blog. “Nós avaliamos o movimento positivamente porque não é justo trabalhar e não receber os seus vencimentos em dia. O sindicato e todos os trabalhadores estão de acordo com o movimento e por isso a nossa representação nesta causa” frisou Marineuza.
Uma comissão de trabalhadores manifestantes foi recebida no auditório da Codevasf pelo Superintendente Alaôr Granjeon de Siqueira. À nossa reportagem Alaôr informou: “Os trabalhadores estão no seu direito, todos tem que receber seus salários, só que o governo está enfrentando dificuldade desde o final do ano, o orçamento foi aprovado recentemente, mas os recursos ainda não foram liberados e a gente vai ter que aguardar. A gente depende de orçamento” disse.
Alaôr lamentou o fato de que alguns técnicos da Codevasf tenham sido impedidos de ir a campo na manhã de hoje. “Admitimos que os trabalhadores estão cobertos de razão, mas eles não podem impedir as pessoas de ir e vir. Isso é caso de polícia, no entanto, vamos conversar e ver a melhor maneira de resolver o impasse” prometeu ao concluir o diretor da Codevasf em Juazeiro.

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