segunda-feira, 18 de maio de 2015

Brasil Dilmão Corrupção: Petrobras admite que crise financeira pode atrapalhar extração do pré-sal e Documentos indicam favorecimento da OAS à cunhada de João Vaccari Neto

Petrobras admite que crise financeira pode atrapalhar extração do pré-sal
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Petrobras já admite que a crise financeira pode atrapalhar a produção e exploração do pré-sal, segundo o Estadão. A empresa revelou que deve ter problemas para cumprir os compromissos de trabalho na reserva de petróleo em um documento enviado para a agência reguladora do mercado financeiro dos Estados Unidos, a SEC. O formulário 20-F é obrigatório para empresas estrangeiras que têm ações na bolsa de valores dos Estados Unidos e deve ser enviado anualmente. Ele é usado para padronizar as informações sobre as companhias de fora e pede que as empresas listem os seus fatores de risco para os investidores. Nesse quesito, a Petrobras elencou a dificuldade em investir no pré-sal e alega que para superar esse obstáculo vai precisar arrecadar um grande volume de capital a partir de várias fontes de financiamento. A estatal brasileira também indica que as dificuldades financeiras podem dificultar o pagamento aos seus credores. Além disso, ela relatou que qualquer novo rebaixamento da classificação de crédito pode atrapalhar a capacidade de obter financiamentos. 

Documentos indicam favorecimento da OAS à cunhada de João Vaccari Neto

Documentos indicam favorecimento da OAS à cunhada de João Vaccari Neto
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Uma disputa judicial sugere que a construtora OAS favoreceu a cunhada do ex-diretor do PT, João Vaccari Neto na compra de um imóvel em São Paulo. Segundo a Folha de S. Paulo, o caso envolve um apartamento comprado e vendido por Marice Correa de Lima na cidade de Guarujá, no litoral paulista. O edifício Solaris foi lançado pela Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) em 2003, mas as obras pararam por conta do colapso da empresa, presidida por Vaccari entre 2004 e 2010. Em 2009, a OAS assumiu a construção do Solaris e ofereceu aos compradores a opção de ressarcir em 36 prestações o valor já pago pelos imóveis à Bancoop. Documentos indicam que Marice pagou R$ 200 mil entre 2011 e 2012 pelo imóvel em construção, mas recebeu R$ 432 mil da OAS em 2013, uma diferença de 116% pelo rompimento do contrato. Meses depois, a construtora revendeu o imóvel por R$ 337 mil. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, em outra disputa judicial envolvendo a OAS, Eliana Vaz de Lima afirma que pegou R$ 213 mil em 2009 por um imóvel no Solaris. No entanto, ela alega que a construtora a ofereceu R$ 234 mil como devolução em 2013, o que representa uma correção de 4,4%.

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