segunda-feira, 18 de maio de 2015

CORPORATIVISMO! NÃO VAI DAR EM NADA AS DENUNCIAS CONTRA PROMOTOR TARADÃO ex-secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia, Almiro Sena,

ELE ME BATIA E SE MASTURBAVA, DENUNCIA VÍTIMA DE ALMIRO SENA

Por Caroline Gois 

O caso do ex-secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia, Almiro Sena, no qual ele é processado por assédio moral e sexual, publicado com exclusividade no site Bocão News em 29 de maio de 2014, foi exibido neste domingo (17), em rede nacional.

No Fantástico, a denúncia que envolve sete servidoras do Tribuna de Justiça trouxe à tona mais trechos do processo no qual as supostas vítimas contam como o crime acontecia. Além de trechos também já divulgadaos no Bocão News, duas mulheres, ex-servidoras da pasta, reforçaram a denúncia. "Ele me batia. Para mim era muito difícil...ele se masturbava", afirmou uma delas. Outra chegou a dizer que, por medo, não teve coragem de contar ao marido. "Tive medo de perder meu marido".

A advogada das mulheres, Maria Cristina, afirmou que "para elas é tudo muito constrangedor". Há também um caso de denúncia de estupro contra Almiro Sena. Este ainda está sendo analisado pelo Ministério Público.

No dia 9 de maio, o Tribunal de Justiça da Bahia retomou o julgamento do ex-secretário.Por 30 votos a 7, a Justiça rejeitou a nulidade do processo. "Com isso, o processo segue agora normalmente. Haverá audiências e as vítimas serão ouvidas", afirmou a advogada das servidoras, Maria Cristina, em conversa com o Bocão News.

Cristina comemorou a decisão, já que, por cinco vezes o julgamento foi adiado diante de pedidos de vista. Maria Cristina chegou a criticar o adiamento recorrente e ressaltou que "mais uma vez eles (defesa do ex-secretário) vêm se utilizando de manobras processuais e, com isso, o julgamento acaba sendo adiado". 

No dia 15 de abril, uma das jornalistas vítimas do ex-secretário relatou o suposto assédio sofrido e pediu justiça, em uma audiência pública, na Assembleia Legislativa da Bahia. “Sou casada e muito bem casada, e por dizer não a ele fui colocada para trabalhar no subsolo, com serviços gerais. Imploro às deputadas e demais autoridades aqui que nos ajudem, esse crime não pode ficar impune”, declarou a jornalista.

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