sábado, 9 de maio de 2015

Mala: Apesar de ter ajudado Temer em votação de reajuste fiscal para cobrir o rombo feita pela quadrilha da Dilma , Geddel nega aproximação com PT e O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considera que informações prestadas pelo ex-diretor da área de informática da Câmara dos Deputados Luiz Antonio Souza da Eira "reforçam as suspeitas" de envolvimento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em requerimentos alvo das investigações da Operação Lava Jato.

por Alexandre Galvão
Bate papo nas redes sociais revela a a conversas dos anões

Agora em São Paulo, almoçando com os amigos VP Michel Temer e o Presidente da Câmara Eduardo Cunha
Apesar de ter ajudado Temer em votação de reajuste, Geddel nega aproximação com PT
Fotos: Tiago Melo/ BN
Ferrenho opositor aos governos do PT – apesar de ter sido ministro de Lula -, o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, disse que “não vai ficar ajudando na articulação do governo com a Câmara”, apesar de ter sido interlocutor do vice-presidente Michel Temer com a Casa na votação do ajuste fiscal. “Não vou trabalhar na articulação. Esta foi uma participação pontual. Eu sou muito amigo do Temer e acho que essas são medidas para acabar um pouco com a farra que é feita com o dinheiro público”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias neste sábado (9). Ainda de acordo com Geddel, o almoço que ele teve com Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi um “encontro de três grandes amigos”. “Conver


Procurador da Geral Janot vê como 'mais forte' suspeita sobre Eduardo Cunha

por Talita Fernandes, Beatriz Bulla e Daiene Cardoso | Estadão Conteúdo
Janot vê como 'mais forte' suspeita sobre Eduardo Cunha
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considera que informações prestadas pelo ex-diretor da área de informática da Câmara dos Deputados Luiz Antonio Souza da Eira "reforçam as suspeitas" de envolvimento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em requerimentos alvo das investigações da Operação Lava Jato. A afirmação de Janot, tornada pública nesta sexta-feira (8), está no pedido de diligência encaminhado ao Supremo Tribunal Federal para coletar documentos na Câmara - as buscas foram realizadas nesta semana. Cunha é suspeito de ter arquitetado uma auditoria em contrato assinado entre as empresas Samsung e Mitsui com a Petrobrás como "ameaça" após a suspensão de suposta propina de aluguel de um navio-plataforma, de acordo com delação do doleiro Alberto Youssef, personagem central nas investigações de corrupção na estatal. Em depoimento a procuradores e à Polícia Federal, um dia após ser demitido por Cunha, Eira afirmou que a versão inicial do requerimento da auditoria do sistema de informática da Câmara foi gerada com a senha, "pessoal e intransferível", de Cunha. A informação foi para coletar documentos no setor de informática da Câmara nesta semana. Esses arquivos devem ajudar nas investigações de inquérito da Lava Jato do qual Cunha é alvo. Para Cunha, as buscas demonstraram "desespero" do procurador-geral, na tentativa de encontrar provas "para justificar algo que não aconteceu". "É uma tentativa de procurar prova para justificar algo que não aconteceu. São circunstâncias que mostram o desespero do procurador de tentar encontrar alguma coisa que possa tentar me incriminar", afirmou Cunha na quarta-feira passada. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou na segunda-feira as diligências pedidas pela Procuradoria.

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