quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Taradão acusado pela morte de Dorothy Stang volta à prisão


Acusado volta à cadeia por morte de Dorothy Stang

Na terça-feira que antecedeu o feriado, dia 6 de setembro, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como “Taradão”, foi levado para o centro de recuperação regional de Altamira, Pará, após a 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do estado ter negado tentativa de recurso contra o mandato de prisão decretado em abril de 2010. Taradão foi condenado a 30 anos em regime fechado pela morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005.


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Dorothy Stang. Foto: Dorothy Stang Center
Ele nega participação no crime e foi o último acusado a ser preso. Em dezembro de 2005 Rayfran das Neves Sales, o “Fogoió”; Clodoaldo Carlos Batista, o “Eduardo” e Amair Feijoli da Cunha, o “Tato” foram condenados, respectivamente, a 27, 17 e 27 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da missionária. Em 2007 a justiça condenou Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, a 30 anos de reclusão por ter sido acusado como mandante. Em 2008 ele teve sua condenação absolvida após Rayfran das Neves Sales tê-lo inocentado.

Dorothy Stang veio para o Brasil em 1966. Era parte da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em 1972, passou a trabalhar com comunidades rurais de Anapu, no Pará, pelo direito à terra e pelo desenvolvimento sustentável. Foi assassinada por defender a implantação de assentamentos a trabalhadores rurais em terras públicas que também eram do interesse de fazendeiros, madeireiros e grileiros.


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