Os primogênitos de Israel foram poupados da morte na noite da Páscoa não porque eram melhores do que os filhos dos egípcios. Nem os primogênitos egípcios pereceram porque eram pessoas malignas e depravadas. Muitos morreram a despeito de serem indivíduos honestos e bons filhos. Os primogênitos hebreus foram poupados não porque eram religiosos ou possuíam virtudes excelentes. A diferença entre a vida e a morte não estava nas peculiaridades que distinguiam os filhos hebreus dos filhos dos egípcios, mas no sangue do cordeiro.
Quando o anjo da morte passou pelo Egito, ao ver o sangue nas vergas das portas, passava por cima e ali não aplicava o juízo. Não foi suficiente o cordeiro morrer. Era necessário também que o sangue fosse aplicado nos batentes das portas. Não basta saber que Jesus Cristo morreu na cruz. É preciso receber, pela fé, os benefícios de sua morte. Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Agora precisamos recebê-lo como Salvador pessoal. Ele é a nossa Páscoa!