Sindical -
Educação
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A dinâmica perversa do capital vem
impondo uma lógica privatista em nosso modelo educacional. São inúmeros
os exemplos que podemos apontar que comprovam essa tendência, que, ao
privilegiar o capital em detrimento dos interesses dos trabalhadores,
transforma a educação pública em mercadoria (acessível apenas aos que
podem pagar), precariza e superexplora os profissionais da educação.
Um destes exemplos é a falta de
respeito que existe contra os funcionários da educação, trabalhadores
capazes, realmente comprometidos com a educação, submetidos a uma
rotina de trabalho árduo e salários indignos. O que resta para muitos
deles é o empréstimo consignado em folha, o que resulta sempre em mais
problemas e diminuição do poder aquisitivo.
Salientamos a falta de condições de
trabalho, e, muitas vezes, o assédio e a coação por parte de direções
autoritárias e insensíveis. O não cumprimento do Plano de Carreira
desde o seu primórdio no governo Charles e o aviltamento total de uma
categoria que se concretizou no governo covarde, perverso e sob a égide
do neoliberalismo excludente e privatista que é o desgoverno Aparecida
Panisset.
A precarização do trabalho, com o claro
objetivo da privatização, assume em São Gonçalo, o pomposo nome de
"comissionados", utilizando os mesmo para a formação de "currais
eleitorais". Não estamos desqualificando esses trabalhadores, quem os
execra é o desgoverno Panisset. que lhes nega os mais elementares
Direitos Trabalhistas. Conhecendo e convivendo juntos, percebemos que
os funcionários (as), a cada dia que passa, começam a mostrar cada vez
mais a sua insatisfação com essa política tão cruel que é colocada não
só para os, funcionários, mas também para todos os trabalhadores da
Educação.
A presença cada vez mais acentuada de
profissionais terceirizados (como inspetores, merendeiros,
serventes,secretários, vigias), no quadro funcional das escolas, atende
apenas aos interesses escusos dos empresários que comandam essas firmas
de terceirização de mão de obra, explorando o trabalho de honestos
funcionários, vendendo a sua mão de obra ao Estado, lucrando, assim,
com vultosas quantias (alguém já parou para pensar o número desses
trabalhadores terceirizados nas escolas de todos os municípios e
estados da federação e na diferença entre os salários que recebem e o
que é pago pela sua mão de obra a essas firmas ).
A ligação incestuosa desses empresários
e agentes públicos a serviço do capital, têm sido motivo de sucessivos
escândalos que na realidade fazem parte da lógica privatista do capital.
A terceirização, que tem como objetivo
a privatização dos serviços públicos, há muito tempo atinge os
funcionários e, hoje, também está começando a chegar aos docentes de
diversas formas: seja por convênios com a fundação Roberto Marinho ou
com outras empresas privadas que só visam o lucro e não a melhoria da
Educação pública.
Por isso, a união de todos os setores
da escola é fundamental para avançarmos e tentarmos conter esse
processo. É necessário construirmos fóruns de formação, como:
encontros, seminários, debates, inclusive com a participação de toda a
comunidade escolar.
Exigimos, também, a imediata abertura
de concurso público para todos os profissionais de educação (
inspetores, merendeiras, serventes,vigias, secretários e professores) e
que os companheiros terceirizados passem a compor o quadro efetivo dos
órgão em que atuem.
NOMINATA DA CHAPA PARA DIRETORIA DO NÚCLEO: SEPE / SÃO GONÇALO
CHAPA 7 - DIÁRIO DA CLASSE
O SEPE QUE QUEREMOS: SÓ A LUTA CLASSISTA FUNCIONA.
Ana Lúcia Machado Cunha
Ediel Teixeira da Silva
Dervi Felipe de Souza
Jorge Antonio Cardoso
José Leonardo Teixeira Costa Marcos André Carneiro de Medeiros
Orlando Chaves Monteiro
Suplentes
Paulo Kautscher
Crédito:
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